O plano de trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Celtins, e os requerimentos para a investigação de um possível desvio de recursos na companhia, foram aprovados na manhã desta terça-feira, 17, no Plenarinho da Assembleia Legislativa (AL). Com início das investigações já para este mês, o cronograma apresentado pelo presidente da CPI, deputado José Roberto (PT), prevê a votação do relatório final para dezembro deste ano.
De acordo com o plano de trabalho apresentado por José Roberto “busca-se uma CPI Técnica, que dê respostas concretas às denúncias de devio de recursos da Celtins”. "Nós aprovamos o plano de trabalho e dividimos as investigações em três eixos. Um sobre os desvios propriamente dito, o segundo sobre o impacto desses desvios em programas do governo e o terceiro para verificar se esses desvios influenciaram no aumento da energia", explicou o presidente da CPI.
De acordo com o plano de trabalho a CPI vai analisar se esses possíveis desvios estão na base da gestão da empresa, e se isso impede a Celtins de realizar políticas públicas como o Programa Luz Para Todos. A investigação quer entender também se a gestão da companhia influencia no preço da tarifa de luz, já que Tocantins é um Estado que produz bastante energia mas em contrapartida paga uma das contas mais caras do país.
A CPI determinou que diversos requerimentos sejam encaminhados à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), à Celtins e até mesmo para o Ministério de Minas e Energia. Entre eles, a comissão solicita documentos que culminaram na intervenção federal da companhia, relatórios e planilhas de custo que ocasionaram o aumento de energia na energia no Estado, entre outros que possam interessar à CPI.
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