Polícia cumpre mandados contra servidores fantasmas da AL, ligados a 3 deputados

Os alvos da operação seriam supostamente ligados aos gabinetes dos deputados Amélio Cayres (SD), Osires Damaso (PSC), agora deputado federal eleito, e Toinho Andrade (PHS)

Policiais civis da Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (DRACMA) ganharam as ruas na manhã desta quinta-feira, 31, em Palmas, Cristalândia e Porto Nacional, realizando uma a segunda fase da Operação Espectro, que investiga a existência de servidores fantasmas na Assembleia Legislativa. A ação é comandada pelo delegado Guilherme Rocha.

 

Segundo apurado pelo T1, mandados de intimação e de busca e apreensão foram determinados pela Justiça, para garantir que a polícia possa investigar a suposta ligação de 11 servidores que estariam recebendo salários sem trabalhar, ligados a três deputados. A estimativa é que o dano ao erário seja de R$ 1 milhão. Segundo a polícia, neste momento os deputados não são investigados, apenas os funcionários.

 

Também conforme apurado pelo T1 até o momento, os alvos da operação seriam supostamente ligados aos gabinetes dos deputados Amélio Cayres (SD), Osires Damaso (PSC), agora deputado federal eleito, e Toinho Andrade (PHS).

 

Por telefone, a assessoria do deputado Toinho Andrade informou ao T1 que, assim que o parlamentar tomar conhecimento dos fatos, ele se pronunciará.

 

Em nota ao T1, o deputado Osires Damaso esclarece que não tem conhecimento dos fatos divulgados pela imprensa e da investigação em curso, motivo pelo qual não pode se manifestar a respeito. De qualquer forma, ressalta que, “em toda a sua vida pública e privada, seus atos sempre se pautaram pela ética e legalidade. Todos os seus funcionários sempre exerceram suas funções em conformidade com as normas da Assembleia Legislativa. As nomeações foram feitas de forma regular e formalizadas pela Diretoria Geral da Assembleia. Esclarece, por fim, que apoia a investigação e punição de qualquer ilícito nos limites legais e respeitado o direito de defesa”. O parlamentar também se coloca à disposição para prestar qualquer esclarecimento sobre o exercício de suas atividades como parlamentar, “pois é uma das obrigações inerentes ao cargo e de cidadão”.

 

O T1 tenta contato com a assessoria de Amélio Cayres e informa que o espaço permanece aberto para considerações.

 

Mais informações em instantes...

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