Pré-candidato de oposição do Governo do Estado nas eleições de 2022 e ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (Podemos), defendeu, em entrevista ao T1 nessa quarta-feira, 15, desenvolvimento, melhorias para a Educação e revitalização de rodovias. Dimas comentou sobre possíveis aliados, sobre o atual cenário da política tocantinense, avaliou a corrida política que houve em torno do governador interino, Wanderlei Barbosa, e definiu que sua pré-candidatura será pautada e oposicionista ao "modo errôneo de governar", afirmando que dinheiro tem, mas falta gestão.
Questionado sobre como está produzindo sua pré-campanha nos municípios, ele declara que a receptividade é boa. "Revendo amigos, revigorando conhecimento do Estado. Fiquei oito anos envolvido com uma cidade, agora a meta é outra", disse. O pré-candidato criticou governos anteriores. "O que a gente vê ao longo não somente deste governo, mas de alguns outros também, é uma forma totalmente equivocada onde o que a gente quer que aconteça no Tocantins, o desenvolvimento, acaba sendo para as pessoas e não para o Estado e para os tocantinenses".
A respeito de possíveis aliados da política tocantinense para as eleições do ano que vem, ele conta que tem conversado com Marcelo Miranda (MDB), Carlos Amastha (PSB) e afirmou que gostaria de ter em seu palanque a senadora Kátia Abreu (PP-TO), Eduardo Gomes (MDB) e Laurez Moreira (PSB).
"Temos conversado com Marcelo Miranda, o Marcelo é uma personalidade querida no estado todo (...) ele representa um partido importante. O Amastha a gente tem conversado mais ainda, gosto muito do jeito dele (...) espero que estejamos juntos sim. A Kátia é outra pessoa que tem trabalhado muito, né. Ela é inteligente, dedicada, gostaria muito de tê-la junto também. Laurez a gente tem feito muita coisa em conjunto, muitos trabalhos desde prefeitos, acredito que estaremos juntos sim", comentou. A respeito de Gomes, ele disse que ter "uma boa relação, muito próxima, é uma relação mais que política é pessoal também", expressou.
Indagado sobre como avalia a corrida no meio político em torno do governador interino, Wanderlei Barbosa, ele disse ser um cenário repetitivo. "Infelizmente vendo se repetir o que vem acontecendo há quatro gestões praticamente. O governo oferecendo mundos e fundos, vantagens pessoais, falando em aumento para isso, aumento para aquilo e no final gerando problemas para o futuro, infelizmente alguns ainda acham que isso está correto", criticou.
Anteriormente aliado ao governador afastado, Mauro Carlesse, ele justifica a respeito do afastamento. "A gente acreditou em uma pessoa que se falava 'olha, um empresário de sucesso, nós vamos ajudar a transformar o Estado, quero o apoio de vocês' e, no final, na hora que acaba a eleição, simplesmente vira as costas como se nada tivesse acontecido. Eu nunca rompi com ele, nunca teve nada efetivamente, mas eu diria pra você que já logo nos primeiros momentos eu tive uma decepção muito grande porque já houve convites para situações não republicanas e eu não ajo dessa forma", pontuou.
Dimas ressaltou que a população poderá acompanhar mais sua corrida e filiações para disputar o Governo a partir de março e abril do ano que vem. "Acho que voto é convencimento, é conquista", finalizou.
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