Segundo colocado nas eleições de 2014, quando perdeu as eleições para a senadora Kátia Abreu por 5.932 votos, o ex-deputado federal Eduardo Gomes (SD) descartou em entrevista ao T1 Noticias nesta segunda-feira, 22 - quando esteve em aula inaugural da UMA, no prédio para o qual destinou recursos em Palmas - que possa disputar as eleições deste ano como suplente do ex-governador Siqueira Campos ao Senado. “Existem duas vagas, vou atrás da minha”, justificou o ex-deputado, que foi vereador e presidente da Câmara Municipal em Palmas, antes de ocupar cadeira na Câmara dos Deputados em Brasília.
“Cheguei a ser sondado por companheiros, mas não existe esta possibilidade”, voltou a afirmar. Eduardo Gomes, que tem uma excelente relação com Ronaldo Dimas (PR) disse acreditar na pré-candidatura do companheiro de muitas jornadas. “Não existiu uma disputa do Ronaldo, um palanque, que eu não estivesse nele. Então, caso se confirme sua pré-candidatura, esta é a chapa preferencial para eu estar’, cogita.
Gomes, no entanto, disse estar fazendo política da boa vizinhança. “Não tenho problemas em estar, a princípio, em nenhuma chapa. O que quero fazer agora é revisitar a minha base em Palmas, de onde saí para ocupar cargo público, e então ver como o cenário se desenrola”, sustenta.
Candidato natural a reeleição, o governador Marcelo Miranda (PMDB), não é alvo de críticas do pré-candidato. “Marcelo tem sido ruim para o funcionalismo num momento que governadores de outros estados tem sido péssimos”, ponderou. Amigo pessoal de Carlos Amastha, Gomes disse que ainda aguarda para ver se a pré-candidatura do prefeito de Palmas se confirmará. “Até abril termos as respostas para muitas perguntas”, avalia.
Independente do cenário para governo, o trabalho de Gomes começa por Palmas e pelo seu partido, o Solidariedade. “As primeiras pessoas que vou ouvir na construção deste projeto são os três deputados do meu partido. Sento esta semana com o deputado Vilmar, e vou conversar também com o Wanderley Barbosa e o companheiro Amélio Cayres”, sustentou.
Adversário direto da senadora Kátia Abreu em 2014, Gomes já esteve com ela, num jantar na casa dela em Brasília, conversando sobre política. “Também não teria dificuldades em estar com ela numa chapa. As críticas que eu fazia com relação ao comportamento político dela, ela corrigiu. Eu dizia que ela não ouvia vereadores, que não atendia prefeitos, que não se relacionava com a base. Tudo isso ela vem fazendo”, pontuou.
Comentários (0)