O prefeito de Palmas, Carlos Amastha, deve se reunir nesta terça-feira, 4, às 14 horas com os vereadores da base aliada na Câmara de Palmas para discutir a minirreforma no Governo da capital.
De acordo com informações do líder da base, vereador Folha, a reunião deve discutir a participação de outros partidos no governo Amastha, a minirreforma nas Secretarias, Projetos de Lei que estão na Casa, a exemplo do que pede a reforma administrativa criando cargos na Prefeitura e, ainda, a confirmação do compromisso de quem comporá a base do prefeito até as próximas eleições. “Precisamos saber quem realmente está conosco ou quem vai pela questão somente da governabilidade”, declarou Folha.
Contando com Lúcio Campelo, a base do prefeito na Câmara é de 16 vereadores, segundo Folha. Para o parlamentar, após o período de eleição “é preciso ter noção de quem é base e quem vai pela governabilidade”. Sobre participação de outros partidos na gestão, Folha afirmou que atualmente somente o PSL participa do Governo: “nós queremos abrir espaço para outros partidos na gestão”.
Embora se ventile um clima de desentendimento na base do prefeito, após alguns vereadores não abraçarem a campanha do candidato Tiago Andrino, ou desistirem de apoiá-lo por não honrar compromissos, Folha assegurou que a base não está rachada e que o clima é de entendimento.
Caminho para reeleição
Para Lúcio Campelo, o prefeito está articulando o caminho para sua reeleição. “Acho que o prefeito começa a construir um processo de sucessão. Candidato à reeleição ou não, que eu creio que sim, ele precisa buscar fortalecer a base”, disse.
Avaliando o cenário, Lúcio Campelo disse que “o foco agora, após as eleições estaduais, é município. Eu entendo que a Câmara deve trabalhar uma forma que fortaleça, voltando os olhos para os municípios”. O parlamentar afirmou que conversou com o prefeito e que sua participação na gestão é de governabilidade.
“Eu vou trabalhar de forma que a gente possa contribuir para a governabilidade. Eu vou ajudar o prefeito Amastha. O trabalho de fiscalização eu não vou mudar, mas o posicionamento político é contribuir com a governabilidade”, confirmou.
Apesar de não confirmar um racha na base do prefeito, Lúcio Campelo disse que algumas pessoas próximas à gestão não abraçaram a candidatura de Andrino. “Isso é ruim” e disparou: “é o mesmo que dizer que colheu benéfice do prefeito e na hora do ‘pega pra capar’ correu”.
Campelo afirmou não saber sobre a composição das pastas sem secretário. “Não tocamos neste assunto”.
Para Milton Neris o prefeito convocou a reunião para tratar das mudanças propostas no Governo, mas também não soube informar sobre os nomes que comporiam a minirreforma.
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