Presidente corta regalias e Câmara de Paraíso economiza R$100 mil

Nando Milhomen conta que o dinheiro economizado será devolvido para a Prefeitura de Paraíso do TO, conforme determina a legislação.

Nando Milhomem, presidente da Câmara de Paraíso
Descrição: Nando Milhomem, presidente da Câmara de Paraíso Crédito: Da Web

O vereador Nando Milhomem (PV), presidente da Câmara de Paraíso do Tocantins, informou ao T1 Notícias na manhã desta quarta-feira, 17, que a Casa de Leis estará devolvendo aproximadamente R$100 mil à Prefeitura de Paraíso no final deste ano.

 

Milhomem explicou que o mandato da mesa diretora da Câmara é de apenas um ano em Paraíso e que as contas da Casa devem ser entregues ao novo presidente zeradas. “Nós não podemos entregar para o novo gestor com recursos, as contas tem que estar zeradas”.

 

O presidente da Câmara disse que o valor é fruto de economias feitas durante todo o ano de 2014. “Fizemos uma coisa atípica esse ano. Por uma questão administrativa minha mesmo, não pagamos verba indenizatória aos vereadores, que é aquela verba para manutenção do gabinete. Isso cumulado com o não pagamento de sessões extras e nenhuma diária, já que nenhum vereador recebeu diária esse ano, possibilitou a economia e a devolução de recursos. Este ano não houve as regalias que a Câmara pagou em outras legislaturas”, contou.

 

De acordo com Nando Milhomem, a Câmara de Paraíso estará adquirindo ainda este ano um imóvel, que servirá de garagem para a Casa de Leis, e um veículo.

 

Outro ponto destacado pelo vereador é que a presidência da Câmara não é da base aliada do prefeito e que esse é o valor mais alto já devolvido pela Casa de Leis à Prefeitura.

 

“A Câmara não pode executar as obras, então nós vamos estar devolvendo esse dinheiro ao prefeito e pedindo que ele seja aplicado na pavimentação do Bairro de Santana, próximo ao Distrito Agroindustrial e ao Instituto Federal. Lá temos problemas sérios de lama no período chuvoso e poeira na seca. O asfalto é uma reclamação antiga dos moradores e os estudantes do IFTO também reivindicam”, comentou Milhomem.

 

Comentários (0)