O presidente metropolitano do PMDB, Lazaro Quirino, negou na manhã desta segunda-feira, 4, que o partido tenha fechado qualquer acordo para apoiar a gestão do prefeito Carlos Amastha (PP). De acordo com o presidente, se esse acordo for confirmado, a iniciativa é dos próprios vereadores, não da Executiva.
“Isso nunca foi discutido com a Executiva. Nenhum dos vereadores nos procurou para falar sobre isso. Se houver esse acordo, a iniciativa é deles, não do partido”, declarou.
Quirino ressaltou que o partido esteve em um palanque diferente do de Amastha, mas que não há uma norma proibitiva que obriga os vereadores a não apoiar o prefeito. “O PMDB apoiou outra candidatura, mas eles são vereadores, são os donos dos mandatos. O PMDB é um partido grande e muitas vezes, seus líderes tomam decisões isoladas, sem consultar a executiva, mas estamos tentando mudar essa realidade”, informou.
Declarações de Joel Borges
O presidente também comentou as declarações do vereador Joel Borges, nas quais o parlamentar afirmou que o apoio será do partido, não apenas dos vereadores. “Vamos esperar para ver o que acontece, vou ficar neutro. Agora ele (Joel Borges) pode falar em nome dele, não do partido, pois eu não tenho como discutir uma coisa que não fui convidado. Nem os vereadores e nem o prefeito me procuraram para falar sobre o assunto”, criticou.
Sem punições
Questionado sobre qual será a posição do partido em relação aos vereadores, caso o apoio a Amastha seja confirmado, Quirino disse que não haverá punições. “O PMDB não tem o costume de punir seus filiados pelas decisões que eles tomam, a decisão é deles. Não tem punição por parte do partido”, finalizou.
Tentativa de contato
O Portal T1 Notícias tentou contato com os vereadores Emerson Coimbra e Rogério Freitas para que eles comentassem o assunto, mas não obteve sucesso. Caso eles queiram falar, o espaço continua aberto.
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