O ex-presidente da Câmara de Palmas, vereador Major Negreiros, alvo da Operação Jogo Limpo, que investiga desvio de recursos públicos em esquema na Fundesportes, está preso no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar (QCG) desde que foi trazido para a Capital à pedido do delegado da Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (Dracma), Guilherme Rocha. Ele chegou na madrugada da quinta-feira, 9.
“Quase 48 horas depois e nada. Estamos aguardando um posicionamento do delegado. O Major está à disposição para ser ouvido”, declarou a assessoria de imprensa do vereador ao T1 no final da tarde desta sexta-feira, 10, que também conferiu que o parlamentar “está no alojamento dos oficiais, está tranquilo e pronto para esclarecer toda a situação”.
O parlamentar estava fora do país quando foi deflagrada a segunda fase da Operação Jogo Limpo, na sexta-feira, 3, ocasição em que comunicou que já havia viagem programada com a família. Em seguida, informou que adiantou a volta ao país para prestar esclarecimentos. Ao chegar no Rio de Janeiro, mesmo com bilhete comprado para retornar para Palmas, foi interceptado pela Polícia Federal no Aeroporto Galeão e transportado para a Capital em aeronave fretada pelo Estado do Tocantins. "Ainda na Capital fluminense, o investigado foi submetido a exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal - IML, e, depois, recambiado de aeronave, na companhia de um delegado e um agente do Grupo de Operações Táticas Especiais - GOTE, da Polícia Civil, e de representante da Polícia Militar do Tocantins, em trajeto que perdurou 3h40 min, até o Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues, em Palmas, onde também realizou os devidos exames periciais", informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Procurado pelo Portal T1 Notícias, o delegado Guilherme Rocha informou apenas que o interrogatório não será feito nesta sexta, 10. Confirmou que o vereador está preso no QCG-PM e disse não ter informações sobre a logística para que o parlamentar fosse trazido para o Estado.
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