A Câmara dos Deputados decidiu por manter a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) em parecer aprovado durante votação nesta quarta-feira, 10. Do Tocantins, cinco dos oito deputados votaram para libertar o suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, no dia 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. Os dois deputados que votaram para manter a prisão foram Ricardo Ayres (Republicanos) que, segundo a imprensa nacional, é um dos três cotados para relatar o processo, e Alexandre Guimarãres (Republicanos). Outros cinco votaram pela soltura e Lázaro Botelho se absteve.
Votaram pela soltura de Brazão os deputados da bancada tocantinense: Antonio Andrade (Republicanos), Vicentinho Júnior (PP), Gaguim (União) Filipe Martins (PL) e Eli Borges (PL). O deputado federal Lázaro Botelho (Progressistas) se absteve da votação.
Ao todo, a votação reuniu 277 votos a favor pela prisão, 129 contra, além de 28 abstenções. Se ausentaram da sessão 78 parlamentares. Para manter a prisão, eram necessários 257 votos, a maioria absoluta da Casa. Com a votação, Brazão permanecerá preso enquanto responde peloa ausação dos dois assassinatos.
Durante a sessão, também foi determinada a prisão do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e do delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, investigados por envolvimento na morte de Marielle Franco e Anderson.
Conforme determina a lei, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) informou que a decisão será comunicada ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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