Nas votações do Conselho Desenvolvimento da Região Metropolitana, que determinarão os rumos da Região Metropolitana de Palmas (MetroPalmas), a Capital terá quatro votos e Porto Nacional e Paraíso do Tocantins, dois para cada uma. Já as cidades de Aparecida do Rio Negro, Barrolândia, Brejinho de Nazaré, Fátima, Ipueiras, Lajeado, Miracema do Tocantins, Miranorte, Monte do Carmo, Oliveira de Fátima, Pugmil, Silvanópolis e Tocantínia, ficariam com apenas um voto cada.
O Estado, de acordo com a Lei nº nº 2.824/2013, terá direito a outros 21 votos dentro deste Conselho, que vai gerir todo os recursos do Fundo da MetroPalmas. Entre os membros já indicados pelo Executivo estadual estão o procurador-geral do Estado, André Matos, o secretário de Estado da Infraestrutura, Kaká Nogueira, o secretário de Estado da Segurança Pública, José Eliú, a secretária de Estado da Saúde, Vanda Paiva, o presidente do Naturatins, Alexandre Tadeu, o secretário de Planejamento e modernização da gestão pública, Flávio Peixoto e o presidente da Agência Tocantinense de Regulação, coronel Constantino Magno.
Estado
O T1 Notícias conseguiu falar rapidamente com o procurador-geral do Estado, André Matos, sobre o assunto. Questionado pela reportagem sobre as declarações dadas por Públio Borges, procurador-geral de Palmas, de que o Governo do Estado seria o responsável pela administração dos recursos dessa região metropolitana, ele afirmou que quem vai gerir os recursos e quem tomará as decisões em torno da MetroPalmas não será o Executivo Estadual, mas sim o Conselho metropolitano.
Mesmo com um grupo do Executivo Estadual compondo o Conselho Desenvolvimento da Região Metropolitana, Matos disse que “o voto dos membros será técnico e não político”. O procurador-geral teve que desligar o telefone após esta declaração, pois, de acordo com ele, estava dentro de um avião seguindo para Brasília.
(Atualizada dia 23/01/2014 às 09h22min)
Comentários (0)