O procurador Regional Eleitoral, Álvaro Manzano, apontou que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) está a mais de dois anos atrasado no julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o governador Siqueira Campos (PSDB) e seu vice João Oliveira (PSD). Manzano reafirmou o parecer pela procedência da ação e apontou que no caso não há que se provar que Siqueira e Oliveira participaram dos atos ilícitos nas eleições e sim se foram beneficiados.
Manzano disse ter preocupação com a celeridade do processo e destacou que um mandato mal conquistado não traz benefícios para a democracia. “O mandato está a mais de 50% comprometido e a decisão é sujeita a recurso. É pouco provável que esse processo tenha um resultado eficaz para a democracia brasileira”, afirmou Manzano.
Manzano destacou que na AIJE não está analisando a conduta de Carlos Gaguim e sim a conduta do governador que foi eleito. O procurador afirmou que não há necessidade de uma prova matemática para apontar que Siqueira e Oliveira foram beneficiados nas eleições. “O simples fato do programa ser terceirizado não afasta as responsabilidades da emissora TV Girassol". O procurador ressaltou que embora os advogados tenham falado que só se falou em Vanderlan e não nos candidatos eleitos a lei não diz que o candidato tenha que ter participação diretamente do ato, basta que ele seja beneficiado por ele.
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