O Senado aprovou nesta quinta-feira, 30, o PL 2015/2021 da senadora Kátia Abreu (PP-TO) que permite incluir a compra e instalação de equipamento de energia solar fotovoltaica no financiamento do imóvel (até o limite de 10% do valor da residência).
O objetivo da proposta é reduzir a conta das famílias brasileiras com energia elétrica em até 95% e também proteger o meio ambiente, uma vez que é uma fonte de energia renovável, limpa e sustentável. O projeto, que foi relatado pelo senador Irajá (PSD-TO), ainda será votado na Câmara dos Deputados.
“O Brasil, principalmente o nosso Tocantins, possui um grande potencial para a geração de energia pelo sol. Além disso, o sistema de energia solar é sustentável e pode representar economia de até 95% na conta das residências”, justificou a parlamentar no seu Instagram.
Kátia disse que o limite para o financiamento dos equipamentos será de 10% do valor do imóvel, podendo parcelar em até 420 meses (35 anos). Agora, o projeto será apreciado na Câmara dos Deputados, “mas estarei de olho para que possa virar realidade o mais rapidamente possível”, observou.
Atualmente a aquisição e instalação de um sistema de energia solar fotovoltaica completo para uma residência com família de 3 a 4 pessoas custaria de R$ 11 mil a R$ 15 mil. Levando em consideração que o sistema pode gerar uma economia de até 95% na conta de luz, em até cinco anos o consumidor já teria o retorno do investimento. Com relação ao financiamento, no caso de uma residência de R$200 mil, o cliente teria a R$ 20 mil para aquisição do sistema de energia, o que mostra que o percentual de 10% é suficiente para suprir a necessidade da instalação do sistema.
Além de aliviar o bolso do consumidor e ser uma forma sustentável para o meio ambiente, a ampliação de casas com energia solar fotovoltaica também será positiva para a economia brasileira: de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que esse setor de geração elétrica foi responsável, entre 2012 e 2020, por mais de 140 mil empregos diretos e indiretos, através de 484 mil unidades de geração instaladas — 73,5% das quais em residências.
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