Protesto em Palmas reúne cerca de 10 mil: PT e PSDB tem avaliação divergente

Segundo a PM, mais de 10 mil pessoas manifestaram contra a corrupção em Palmas e não houve registros de ocorrências graves. Para George Brito, protestos não representam maioria. Olyntho Neto comemora.

Protesto em Palmas
Descrição: Protesto em Palmas Crédito: Ademir dos Anjos

Manifestações marcaram este domingo, 15, em todo o Brasil. Em Palmas, de acordo com as informações da Polícia Militar, cerca de 10 mil pessoas estiveram na Praça dos Girassóis e não houve ocorrências de relevância. Foram inúmeras pautas de reinvindicação, mas a principal delas era o protesto contra a corrupção dos políticos brasileiros.

 

Os palmenses empunhavam diversos cartazes trazendo dizeres como “Fora PT”, “Chega de corrupção” e “Impeachment já”, contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e os escândalos que tem envolvido a Petrobras.

 

A Praça no Centro da Capital foi tomada pelos manifestantes que, além dos cartazes, traziam bandeiras do Brasil e aderiram às cores símbolo da pátria, verde e amarelo.

 

Manifestação divide opiniões

Segundo o presidente do PT em Palmas, George Brito, as manifestações não refletem a vontade da maioria e, apontando que alguns manifestantes pedem o retorno do regime militar, destacou a importância da democracia. “Ainda vemos países querendo entrar na democracia, como o Egito, e a gente vê um grupo de certa forma pequeno, considerando a grande maioria que foi para as urnas, querer impor a sua vontade”, disparou.

 

Mesmo apontando que minoria, George disse “toda forma de manifestação é livre e a democracia garante isso”.

 

Sobre uma das reivindicações mais marcantes nos protestos deste domingo, o presidente metropolitano do PT defendeu a atuação do partido. “O PT tem buscado todos os mecanismos contra a corrupção. Tem cortado na própria carne inclusive. E quanto à presidenta, não temos nada que desabone a sua conduta”, afirmou.

 

George Brito disse ainda que as manifestações refletem a vontade de um grupo que perdeu as eleições. “Temos que ter clareza disso. É um grupo que ficou muito chateado com a perda das eleições e por isso chamam um movimento pedindo o impeachment”, acusou.

 

Já o deputado estadual Olyntho Neto (PSDB), que participou do manifesto, fez uma avaliação positiva e disse que não houve intervenção política no movimento. “As pessoas foram às ruas por uma iniciativa própria, pela sua indignação e não de partido político. Não tem partido A ou B envolvido, é uma iniciativa puramente popular”, rebateu.

 

“Vejo com muita alegria o clamor popular. As pessoas indo às ruas para reivindicar contra tudo que vem ocorrendo. Ir às ruas é positivo para o país”, relatou.

 

Sobre a atual situação do Brasil, o deputado apontou má gestão. “Vemos uma grande incompetência com a gestão econômica do país e isso vem prejudicando, principalmente, a população que sofre com a alta dos preços. É inaceitável e intolerável a incompetência com a gestão em que vivenciamos neste momento no Brasil”, finalizou.

 

Comentários (0)