PSB decide não apoiar nenhum candidato a presidente; Amastha participa de convenção

O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, participou do evento nacional e comentou logo cedo a decisão da sigla em sua página no Twitter

Amastha participa de convenção nacional do PSB
Descrição: Amastha participa de convenção nacional do PSB Crédito: Divulgação/Twitter

Por aclamação e sem abstenções, o PSB decidiu neste domingo, 5, em convenção nacional, não apoiar formalmente presidenciáveis na disputa eleitoral de outubro ou fazer coligações com outros partidos. A aposta é que, com esse formato, o partido consiga emplacar os dez nomes do PSB que disputam governos estaduais, além dos 11 candidatos ao Senado pela legenda. Com essa decisão, a legenda pretende formar alianças de centro-esquerda com orientação para uma agenda progressista nas disputas regionais. O partido chegou a analisar a proposta apoiar Ciro Gomes, que teve nome aprovado pelo PDT no primeiro dia de convenções (20 de julho), mas a iniciativa foi derrotada.

 

O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB-TO), que terá seu nome lançado à disputa pelo governo do Estado em convenção em Palmas, marcada para o fim da tarde deste domingo, participou do evento nacional e comentou logo cedo a decisão da sigla em sua página no Twitter. “Demos início agora ao congresso nacional do PSB. Discutindo as alianças nacionais com um grupo de homens e mulheres de conduta ilibada. Orgulho de fazer parte. Logo mais à tarde nossa convenção em Palmas. Aprovamos agora, com o meu voto: não vamos coligar com nenhum candidato a presidente no primeiro turno. Cada estado procura seu caminho e no segundo turno vamos apoiar o projeto mais viável para o Brasil. Que viva o PSB Nacional 40”.

 

A legenda chegou a cogitar candidatura própria para Presidência, mas que foi inviabilizada em maio, quando o então nome apoiado pelo PSB - o de Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF - anunciou que não disputaria as eleições.

 

Enquanto a votação sobre o apoio ou não a um presidenciável foi tranquila, as discussões sobre as divergências nos estados esquentam o debate. Desde o momento do credenciamento, cartazes, faixas e gritos de protesto e de ordem de diferentes correntes do partido nos estados - como Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde a escolha de candidatos foi marcada por fortes divergências – sinalizavam qual seria a temperatura da convenção. O primeiro recurso a ser votado foi em relação à candidatura de Márcio Lacerda, em Minas Gerais, que, por decisão da presidência do partido acabou sendo anulada.

 

(Com informações da Agência Brasil)

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