Em até 10 dias, segundo informado pelo presidente metropolitano do PSD, Lutero Fonseca, o partido irá se reunir para discutir a posição de Valdemar Junior que declarou apoio ao prefeito eleito.
O presidente do PSD metropolitano, Lutero Fonseca informou na manhã desta quarta-feira, 5, ao T1 Notícias, que a decisão do vereador Valdemar Júnior (PSD) em declarar apoio ao prefeito eleito de Palmas, Carlos Amastha (PP), não tem o aval do partido. Segundo Fonseca a decisão do vereador é solitária, pessoal e foi tomada sem consultar o partido.
“Ele tomou uma posição solitária e sem consultar o partido, mas o PSD é oposição por coerência, pois fizemos uma campanha de um lado e ele (Amastha) do outro e a população decidiu que seria assim, somos oposição ao prefeito, não a população de Palmas”, declarou.
Partido se reúne
Segundo Fonseca, o partido irá se reunir em até 10 dias para discutir que decisão será tomada em relação ao vereador. “Em até duas semanas o partido irá se reunir e nessa reunião nós vamos discutir qual será a posição do partido em relação ao caso, por quanto, não tenho como fazer qualquer comentário sobre o que pode acontecer. O partido vai se reunir e ele também vai participar da reunião onde será discutido o assunto. Eu seria até leviano se fizesse qualquer comentário sobre isso, afinal ele é grande companheiro e nós vamos debater o assunto”, disse.
Eleições da Câmara
Sobre as eleições da Mesa Diretora da Câmara o presidente informou que, o partido vai participar ativamente, mas não de forma isolada. De acordo com Fonseca, o PSD pretende compor com os partidos que formam a oposição. “O partido não vai enfrentar uma candidatura sozinho, mas existe uma composição formada pelos partidos de oposição e nós vamos compor com eles, mas isso não significa que a candidatura será do PSD, pode ser de qualquer outro partido que faz parte da oposição”, finalizou.
Entenda
Na última segunda-feira, 3, Valdemar Junior confirmou ao T1 Notícias, seu nome no grupo de apoio ao prefeito eleito da Capital, Carlos Amastha (PP).
“Vou dar apoio, suporte, ao prefeito eleito Amastha em sua gestão, por entender que este foi o recado dado nas urnas pelo povo e a voz do povo é a voz de Deus. Vou apoiar as sugestões positivas para Palmas”, declarou o vereador.
Segundo Valdemar sua decisão não foi discutida com seu partido, o PSD presidido pela senadora Kátia Abreu. “Não foi discutido, mas acredito que não haverá nenhum problema até porque a senadora é muito democrática e não houve orientação do partido para ser oposição”, disse Valdemar.
Vereador nega racha
Questionado se sua decisão não poderia causar um racha, já que o também vereador eleito de sua sigla, Iratã Abreu, já anunciou que será oposição ao prefeito eleito, Valdemar disse que cada um tem liberdade para seguir seu conceito interno.
“Cada um tem sua liberdade de seguir seu conceito interno sobre apoio. Nós continuamos parceiros na nossa sigla e vamos trabalhar juntos na Câmara, mas cada um com sua liberdade”, finalizou o vereador.
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