O PT está discutindo desde a manhã desta terça-feira, 1º de julho, a indicação de um novo candidato para suplente da senadora Kátia Abreu na composição com o PMDB.
Na convenção realizada no domingo, 29, após calorosas discussões, o PT decidiu seguir a resolução da Executiva Nacional, abrindo mão de ter uma candidatura própria no Tocantins, mas indicando um suplente de senador e não um candidato a vice-governador, como previa a resolução. O nome escolhido foi o de Milne Freitas.
Segundo o membro da Executiva Estadual do PT, Célio Moura, o nome de Milne Freitas está sendo retirado porque a senadora Kátia Abreu se recusou a aceitá-lo como suplente de senador. No entanto, Moura também admitiu que Milne Freitas tem problemas com a Justiça Eleitoral, que está inelegível no momento porque não teve seu nome publicado na lista de filiação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas negou que a senadora não o tenha aceitado como vice por este motivo. "A razão não é esta. Ela [Kátia Abreu] simplesmente queria que indicasse Amália Santana e ela não aceitou", informou.
Recurso na Nacional
Célio Moura que é um dos membros da tendência contrária à retirada do nome de Milne Freitas, disse ao Portal T1 Notícias que entrou com recurso na Executiva Nacional do partido na noite de ontem, 30, pedindo que o PT reveja a posição do Diretório Estadual que aprovou a indicação de um suplente de senador e não a de vice-governador. No recursos ele pede que o PT no Tocantins indique um candidato a vice-governador.
“Na resolução do Diretório Nacional, que o PT aprovou, a orientação é que o PT indique o vice e não o suplente de senador. O recurso que eu impetrei na Executiva Nacional do partido pede que o PT reveja a posição do encontro e que a aliança com o PMDB se faça sob a indicação de um vice, atendendo à resolução”, completou.
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