A senadora Kátia Abreu (PMDB) entregou a presidência da Faet/Senar Tocantins na noite desta quinta-feira, 5, na sede do órgão em Palmas. Na oportunidade, a parlamentar declarou que vê como desafio para esta campanha a recuperação da credibilidade com o povo na política, que Sandoval Cardoso é o melhor nome que os governistas tem, mas enfrenta dificuldades e que Eduardo Siqueira sai a deputado numa tentativa de camuflar ligação do seu nome ao escândalo do Igeprev.
A senadora Kátia Abreu foi polêmica em suas declarações quanto ao nome do candidado do Governo, Sandoval Cardoso. “Qualquer um é melhor que o Eduardo [Siqueira]”, disse ao ser perguntada se achava que a disputa com o atual governador seria mais difícil.
“Infelizmente ele [Eduardo Siqueira] construiu isso. Ele alcançou esse índice de rejeição muito alto, mas eu acredito que isso [a desistência de Eduardo Siqueira para o Governo] tenha mais a ver com o Igeprev”, afirmou a parlamentar. Para a senadora Kátia Abreu, o ex-secretário de Relações Institucionais não quer aparecer na mídia nacional: “ele estaria mais exposto” e apontou que na AL o ex-secretário pode se beneficiar de alguma forma do cargo de deputado estadual, caso venha a ganhar.
Ainda sobre Sandoval Cardoso, a senadora, ao fazer uma comparação com Eduardo Siqueira, declarou que “ele tem pouca rejeição, mas é porque ele é desconhecido”. Para Kátia Abreu, uma das dificuldades a ser enfrentada pelo atual governador nesta campanha é justamente o fato dele não ser conhecido: “é muito estranho não ser conhecido da população. Umas zebras, como a do Amastha, são pontuais, mas a gente tem que ser é lembrado pelo eleitor. Bem lembrado”, ponderou.
Mas, para a senadora Kátia Abreu, “a pior coisa que pesa contra o Sandoval é o grupo em que ele está” e esclareceu: “as pesquisas qualitativas que tenho, mostram que as pessaos acham que o Siqueira vai mandar no mandato do Sandoval, caso ele venha a ganhar”.
Desafios na campanha
A senadora Kátia Abreu declarou que o maior desafio que acredita que irá encontrar nesta campanha é “trazer esperança para o povo”. Ao ser perguntada pela equipe do T1 Notícias sobre o que encontraria de diferente das demais campanhas que já fez, a senadora parou, respirou fundo e somente após alguns segundos respondeu à reporter que a esperança do povo na política está perdida.
“A classe política tem muita falta de credibilidade. Aceito e compreendo o que a população está passando. Tudo é demorado. Tudo é muito custoso. E as pessoas tem pressa, especialmente na área da saúde”, ponderou.
A parlamentar declarou que quer, nesta campanha, recuperar a confiança do povo na política. “Essa campanha vai ser feita no diálogo, não vai ser no ataque e quem for para esse lado [...]”, refletiu. A senadora afirmou que a sua campanha será feita com muito diálogo e mais próxima do povo, em reuniões menores, onde ela possa ouvir o que cada pessoa tem para falar. “Comício é necessário, mas o povo quer coisa mais simples”.
O resultado
“Estou preparada para qualquer resultado. Desespero não”, disse a senadora sobre o resultado das eleições. “Uma coisa fundamental na política é ter para onde voltar. Ele [o político] não pode sentir que é a ultima opção” e finalizou: “você estar na política é só vida. Não é vida ou morte”.
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