Questionando comissão que não aciona presos, Kátia diz que segue com ética

Senadora diz que sua saída é devido seu posicionamento de defesa de posições que não agradaram governo e que deve se filiar em nova sigla após conversas com lideranças do TO

Senadora deve conversar com líderes para mudar de partido
Descrição: Senadora deve conversar com líderes para mudar de partido Crédito: Jefferson Rudy / Agência

A senadora Kátia Abreu emitiu uma nota demonstrando desagrado a aprovação da sua expulsão do PMDB pelo Comitê de Ética do partido, no fim do dia desta quinta-feira, 23.

 

A senadora e ex-ministra da Agricultura no Governo Dilma Rousseff afirma que segue com ética e que conversará com lideranças do Tocantins sobre nova sigla a se filiar. Até lá, Kátia Abreu afirma que ficará sem partido.

 

Confira nota na integra.

 

"A comissão de “ética” do PMDB decidiu pela minha expulsão do partido de Ulysses Guimarães e Tancredo Neves. 

 

Fui expulsa exatamente por não ter feito concessão à ética na política. Fui expulsa por defender posições que desagradam ao governo. Fui expulsa pois ousei dizer não a cargos, privilégios ou regalias do poder.

 

A mesma comissão de “ética” não ousou abrir processo contra membros do partido presos por corrupção e crimes contra o país. 

 

Fiquei no PMDB e não saí como queriam. Fiquei e lutei pela independência de ideias e por acreditar que um partido deve ser um espaço plural de debates. A democracia não aceita a opressão.

 

Hoje os membros da comissão de “ética” imprimiram na história do partido que lutou contra a ditadura a mácula do sectarismo e da falta de liberdade.

 

Ficarei sem partido e vou conversar com a população do Tocantins e com as lideranças políticas sérias do país antes de decidir o que será melhor para meu Estado e o Brasil

 

Sigo na luta política. Sigo com Ética. Sigo sem medo e firme nos meus propósitos, pois respeito minha família, respeito o povo do Tocantins e do Brasil, que ainda acreditam que esse país pode ser melhor".

 

 

 

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