O ex-senador e suplente de deputado, Leomar Quintanilha (PMDB), que ocupa uma vaga na Câmara no lugar de Lázaro Botelho (PP), licenciado do cargo para tratar de assuntos particulares, comentou na manhã desta quarta-feira, 6, o Mandado de Segurança impetrado no Superior Tribunal Federal (STF) pelo deputado Sandro Mabel contra a eleição de Eduardo Cunha para a liderança do PMDB.
Na ação, segundo as informações, Mabel alega que “os suplentes do PMDB, Leomar Quintanilha e Marcelo Guimarães Filho (BA) tomaram posse de forma irregular, pois os suplentes só poderiam ter assumido os cargos mediante ato do presidente da Mesa Diretora. No entanto, o ato foi realizado por outro membro da Mesa.
Ao T1 Notícias, Quintanilha negou que tenha havido qualquer tipo de irregularidade na posse. “Tomei posse na sala da presidência conforme diz a lei, como o presidente não estava, fui empossado pelo vice. Mas a diferença na eleição foi muito maior do que dois votos e se eles forem anulados, ele ainda ganha a eleição”, disse.
Não foi notificado
Quintanilha informou ainda que não foi notificado sobre a ação, até o momento. “Tomei conhecimento disso agora, mas não vou recorrer disso porque quem vai se defender é o partido. Ele vai se defender das acusações. É quem vai dizer a justiça se teria dado posse de forma irregular”, declarou.
Retorno de Lázaro
Sobre quando o titular da cadeira, Lázaro Botelho, deve retornar ao cargo, Quintanilha disse que não sabe. “A licença nunca é inferior a 120 dias, ele tirou um ou dois dias para tratamento médico e os outros para tratar de assuntos particulares, então não sei quando ele volta”, finalizou.
Entenda
A eleição do novo líder do PMDB ocorreu no último sábado, 2. Disputaram o cargo os deputados Sandro Mabel (GO), autor da ação, Eduardo Cunha e Osmar Terra (RS). Este último obteve 13 votos no primeiro turno, enquanto Mabel alcançou 26 votos e Cunha, 40 votos. No segundo turno, Eduardo Cunha venceu a disputa com 46 votos, contra 32 de Mabel.
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