O prefeito Raul Filho (PT) recebeu o prefeito eleito Carlos Amastha (PP) com um “Parabéns e seja bem vindo” na tarde desta segunda-feita, 8, no Paço Municipal. Na sala de reuniões, Raul Filho lembrou sua trajetória na campanha de 2004 e comparou o que aconteceu com ele aos ataques que Amastha sofreu durante a campanha.
“Parabéns pela maneira que conduziu a campanha. Me lembrou muito em 2004 quando passamos a ameaçar e eles recorreram a todos os meios possíveis de ataque”, lembrou.
Derrota de Lélis
Ainda segundo Raul, o momento em que o PDT e o PMDB aderiram a campanha do candidato Marcelo Lelis (PV) marcou o início da derrota do pevista. “A partir do momento que formaram a aliança com o PDT e o PMDB marcaram o início da derrota. E quando criticaram nosso trabalho, falaram do Estado inteiro, pois ele (Marcelo Lelis) era apoiado por 11 ex-secretários que eram nossos. Se falasse da educação, estaria falando do Danilo e se falasse da nossa gestão estaria falando da Edna”, afirmou.
Apoio
Ainda segundo o prefeito, Amastha pode contar com o apoio do Paço Municipal e de toda sua equipe. “Quando assumimos no primeiro mandato tivemos a maior dificuldade em ter acesso as informações, levamos 45 dias para iniciar a transição. A partir do momento que tiver os nomes definidos pode nos procurar, estamos a disposição. Estamos abertos para passar todas as informações. Pode contar com nossos apoio”, destacou.
O atual gestor ainda convidou Amastha a participar das discussões do orçamento de 2013. “Cabe ao gestor anual definir o próximo orçamento e fique a vontade para discutir conosco. Vamos abrir também para sua equipe nos ajudar”, ressaltou.
Voto útil e negociação
Na ocasião, Amastha negou qualquer negociação com Raul durante a campanha. “Tem mais de 90 dias que falei com o Raul, não teve nenhum arranjo político. A responsabilidade do Raul termina no dia 31 de dezembro. Não sou eu que vou julgar as contas dele e sim a justiça e seus secretários. Tenho certeza que ele entendeu que perder para o Amastha era melhor do que perder para o Lelis, pois se o deputado ganhasse iria acabar a democracia. Optou por fazer o voto útil”, explicou Amastha.
Amastha ainda afirmou que a política é um jogo que vence quem tem as melhores propostas. “Somando o voto útil, sabemos que é algo circunstancial. A política é um jogo e ganha as eleições é quem tem as melhores propostas”, frisou.
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