Está na pauta desta segunda-feira, 29, do TRE, Agravo Regimental que pede a revisão da decisão do juiz Zacarias Leonardo, que negou no início de outubro mandado de segurança impetrado pela coligação “É a vez do povo”.
O mandado de segurança solicitava a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dos representados na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), que corre em segredo de justiça, na qual a coligação “É a vez do povo” aponta suposta utilização de “caixa 2” na campanha do prefeito eleito de Palmas, Carlos Amastha (PP).
Segundo o advogado da coligação “É a vez do povo”, Juvenal Klayber, a expectativa é que seja julgado o mérito do Agravo Regimental e do Mandado de Segurança interpostos. “O que queremos é que os documentos que foram entregues à Justiça sejam analisados e que a Justiça diga se eles apontam ou não a utilização de caixa 2”, frisou o advogado.
O relator da matéria é o juiz Mauro José Ribas e o julgamento ocorre na sessão que acontece a partir das 17 horas no TRE.
Entenda o caso
No dia 24 de setembro a coligação “É a vez do povo”, do então candidato a prefeito de Palmas Marcelo Lelis (PV), protocolizou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) no cartório da 29ª Zona Eleitoral de Palmas.
A AIJE contra Carlos Amastha (PP), o vice na chapa, Sargento Aragão (PPS), o Capim Dourado Shopping, a Pro2 Produções e Estruturas para Eventos e Bruno Teixeira da Cunha, corre em segredo de justiça e aponta a possível existência de movimentação financeira informal na campanha da coligação “Um novo caminho é possível”, configurando o popularmente conhecido "caixa dois".
Conforme informações extraoficiais, entre os documentos anexados ao processo estaria inclusive a cópia de um cheque do Shopping Capim Dourado, que teria sido utilizado para pagamento de pessoa que teria trabalhado na campanha.
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