O prefeito de Wanderlândia , Eduardo Madruga(PMDB) é um dos poucos prefeitos reeleitos no Tocantins. No seu caso, com 76,6% dos votos de vantagem sobre a adversária. É com a disposição de quem se define mais como gestor do que como político - embora esteja no terceiro mandato - que Madruga lançou seu nome e já percorre o Estado em busca de apoio para disputar a presidência da ATM em fevereiro do ano que vem.
“Acho que a ATM tem que se preocupar menos com hospedagem e mais com municiar os prefeitos de condições, assessoria técnica e jurídica para enfrentar problemas das suas gestões. Hoje 90% dos prefeitos saem das prefeituras com pendências no Tribunal de Contas do Estado, e com o CPF comprometido”, avaliou em visita ao Portal T1 Notícias.
Segundo Madruga, a gestão atual, de João Emídio - que contou com seu apoio na última disputa - é uma boa gestão. “Ele lutou muito aí com o governo para atualizar a dívida coma Saúde, com o transporte escolar. Foi um bom representante nosso”, analisa.
Caso se eleja para ATM, no entanto, Madruga pretende ir além. “Temos que ajudar os prefeitos na captação de recursos em Brasília. Prefeito de municípios menores não consegue muitas vezes ter uma boa assessoria jurídica. O ICMS é uma caixinha de segredo, então precisamos conduzir a entidade com autonomia para defender os interesses dos municípios”, explica.
Coletando cartas de apoio
Na pasta, com mais de 30 moções de apoio, Madruga diz que sai na frente dos concorrentes que ensaiam colocar seus nomes por dois motivos: tem apoio de boa parte das cidades do Bico do papagaio, sua região, e também por que está visitando pessoalmente os colegas prefeitos. “Tem o Laurez, que me ligou, pedindo voto, e eu informei a ele que seremos concorrentes. E tem o Jairo Mariano, que é amigo nosso, querendo disputar também. Mas essa é uma eleição pacífica, respeitosa, só prefeito que vota, então é um público seleto. Eu estou viajando o Estado, e pedindo voto pessoalmente”, garante.
A chapa ainda não está fechada. Madruga espera definir, no afunilamento das conversas, os cargos da diretoria. “No final tudo se afunila, nem todos que lançam o nome chegam até o fim, então a tendência é fazer composições na reta final”, disse.
(Atualizada às 11h01)
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