O deputado estadual Manoel Queiroz reforçou na manhã desta terça-feira, 03, a votação do requerimento de sua autoria que solicita o comparecimento do secretário estadual da Educação, Danilo de Melo, no Plenário da Assembleia Legislativa (AL), para esclarecer o cancelamento da Feira Literária Internacional do Tocantins (Flit) .
De acordo com o deputado, as declarações que o governo vem dando à mídia não estão esclarecendo os verdadeiros motivos do cancelamento do evento. “Apresentei nesta segunda-feira, 02, o requerimento em regime de urgência porque o governo já deu declarações de que não vai organizar o evento”, justificou Queiroz.
Ele declarou ainda que a FLIT já é um evento esperado por todos os tocantinenses e que os motivos para a não realização do evento precisam ser mais claros. “Nós sabemos que todos os governadores fizeram essa festa sem nenhum prejuízo para o Executivo. O governo já mudou a data e agora disse que não vai fazer a festa e ressaltou que ela ficaria para o ano que vem. Se não deu conta de fazer agora, vai dar conta de fazer no ano que vem?“, questionou o deputado.
A urgência para a aprovação do requerimento foi aprovada na sessão extraordinária desta segunda-feira. A votação deve ocorrer ainda esta semana no Plenário da AL.
O T1 Notícias entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria da Educação, para verificar se o secretário se apresentaria na AL para explicar o cancelamento da FLIT, mas foi informado de que aguardariam a votação do requerimento para manifestação.
NOTA
O Governo do Estado informa que não haverá a edição 2013 da Feira Literária Internacional do Tocantins. A decisão foi tomada em virtude da condição financeira do Estado motivada principalmente por frustrações de receita, que resultaram na queda de aproximadamente R$ 300 milhões no período de agosto de 2012 a julho de 2013.
A decisão está baseada na necessidade de medidas de economia na administração estadual, que já estão sendo adotadas como, por exemplo, redução do número de contratos temporários, de cargos de confiança e de salários de comissionados".
Comentários (0)