Resultado do 2º turno da eleição no TO domina pronunciamentos dos deputados na AL

Parlamentares da base do governador eleito, Mauro Carlesse (PHS), comemoraram a vitória com discrição e demais deputados comentaram as abstenções dos eleitores

Parlamentares comentam resultados das urnas no Tocantins
Descrição: Parlamentares comentam resultados das urnas no Tocantins Crédito: Benhur de Souza/AL

O segundo turno da eleição suplementar ao governo do Estado, realizado no último domingo, 24, foi o principal assunto comentado nos pronunciamentos dos deputados estaduais em sessão realizada nesta terça-feira, 26. Parlamentares da base do governador eleito, Mauro Carlesse (PHS), comemoraram a vitória com discrição e demais deputados comentaram as abstenções dos eleitores.

 

Durante a sessão, o deputado Wanderlei Barbosa (PHS), eleito vice-governador na chapa de Carlesse para o mandato-tampão, agradeceu aos eleitores, mas advertiu que as mudanças no Estado levarão tempo. “O Estado vai melhorar de maneira gradativa. Nós não vamos mudar completamente em seis meses, mas vamos mostrar uma parte do trabalho nesse período. Só precisamos fazer o dever de casa, sem exageros”, pontuou o parlamentar, que terá que deixar seu cargo na Assembleia.

 

Também da base de Carlesse, o deputado José Bonifácio (PR) disse que, ao contrário do discurso corrente, a proporção de abstenções em 1/3 dos votos é normal nas eleições. “Por outro lado, ninguém teve tanto voto quanto o governador eleito, nem com uma diferença tão grande em relação ao segundo colocado, em toda na história do Tocantins”, afirmou Bonifácio, ressaltando que resultado deste pleito credencia Carlesse a disputar a eleição geral de outubro.

 

Já o parlamentar Elenil da Penha (MDB), que apoiou o candidato Vicentinho Alves (PR), reconheceu a vitória de Carlesse “em que pese o alto número de votos brancos, nulos e das abstenções”, mas destacou que, passada a eleição, é preciso enfrentar a frustração de receita consequente da greve dos caminhoneiros e o alto comprometimento da folha com o funcionalismo.

 

A adequação do Tocantins aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal também foi cobrada pelo deputado Paulo Mourão (PT). Sobre a abstenção nas urnas, Mourão comentou que “o governador eleito não é ilegítimo, mas é pouco representativo”. Para ele, “por melhores intenções que os eleitos tenham, não vão conseguir reverter a desesperança do povo”.

 

(Com informações da Dicom/AL)

 

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