A informação é da esposa do senador ao Portal T1 Notícias, Cínthia Ribeiro. O senador colocou o cateter na última sexta-feira, e por ele receberá toda a medicação necessária, assim como a medula, que já foi colhida e está criogenada.
O doador foi o quarto irmão do senador, numa família de sete filhos, o comerciante Lázaro Ribeiro, que reside no Pará.
João Ribeiro fará quatro dias de quimioterapia e mais quatro de medicação apropriada a evitar qualquer rejeição. “Diferente do que alguns estão colocando, o João não tem células cancerígenas”, esclareceu Cínthia, “nem leucemia. Se tivesse o procedimento seria outro, e nós não mentiríamos aos nossos amigos e ao povo do Estado sobre isto”.
Procedimento elimina medula antiga
Diferente de um transplante de fígado ou de coração em que um órgão “defeituoso” é substituído por outro, no transplante de medula óssea, indicado para diversas doenças do sangue, o processo é mais complexo.
Os oito dias de preparação pelos quais o senador João Ribeiro passará se destinam ao que a medicina chama de mieloablação, e consiste em eliminar a medula antiga, que tem as células doentes, devido a síndrome mielodisplástica hiperfibrótica.
Como a medula está presente em todos os ossos do corpo humano, não há como retirá-la, simplesmente, sem o procedimento que destrói, “zera”a medula antiga, doente, para que a nova seja transplantada.
“Se fosse algum tipo de câncer, o protocolo de tratamento seria outro”esclarece Cínthia, ao falar do processo de mieloablação.
O senador passou o dia tranquilo em companhia da família e recebeu a visita do filho caçula, João Antonio. “Ele está num alto astral, muito confiante, fruto das orações e do carinho que tem recebido de todo Estado”, informou Cínthia.
Os 15 dias posteriores ao transplante, que deverá ser iniciado de fato na quarta-feira da próxima semana, indicarão o resultado do procedimento.
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