O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito presidente do Senado da República com 57 votos. A contagem terminou no início da noite desta segunda-feira, 1º. Pacheco disputou com Simone Tebet (MDB-MS), que obteve 21 votos. Os demais cargos da nova Mesa Diretora serão definidos nesta terça-feira, 02.
Rodrigo afirmou que será um pleito de “absoluto respeito à democracia” e que o Senado tem que olhar as reais necessidades da população brasileira.
Durante seu discurso, Pacheco realçou que assume o cargo com “humildade, senso de responsabilidade e integral comprometimento com os valores democráticos da nossa república e da nossa constituição federal. Sempre em obediência ao regimento interno”.
“Sei que a missão é árdua e sei que muito se espera de nós. Espero me guiar sempre pelos valores que me jurei defender”, ressaltou o novo presidente da Casa.
O presidente cumprimentou ainda a senadora Simone Tebet. “A partir desse momento, não existem mais candidaturas, não existem mais divisões, abro parênteses ao cumprimento efusivo à senadora Simone. (...) Muito obrigado Simone por sua qualidade como parlamentar, que orgulha seu estado e o Brasil”.
Eleição para presidente do Senado
A presidência foi disputada apenas por Simone Tebet e Rodrigo Pacheco, os candidatos Jorge Kajuru (Cidadania-GO), que já havia declarado seu voto a Simone, Major Olímpio (PSL-SP) e Lasier Martins (Podemos-RS) retiraram hoje suas candidaturas, em favor de Simone Tebet.
Em sua candidatura, Pacheco teve apoio do presidente da Casa, Davi Alcolumbre, e de Jair Bolsonaro.
Eduardo Gomes (MDB) chegou a ser apontado como candidato à presidência do Senado durante as articulações no fim de 2020, e com a definição de Tebet como candidata teve a possibilidade de ser o vice-presidente da chapa de Rodrigo Pacheco, a convite de Alcolumbre, mas desistiu desta candidatura às vésperas da eleição.
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