Rogério Freitas é eleito presidente da Câmara com 16 votos: Iratã recebeu três

O vereador Iratã Abreu decidiu se inscrever para disputar a presidência da Câmara de Palmas em repúdio a interferência do prefeito Carlos Amastha, que se reuniu com a base para definir eleição...

Iratã Abreu repudia Amastha
Descrição: Iratã Abreu repudia Amastha Crédito: Divulgação

A eleição para Mesa Diretora de Palmas teve um novo candidato para disputar o cargo de presidente da Câmara, o vereador de oposição, Iratã Abreu (PSD). No entanto, como já anunciado, o eleito foi o vereador peemidebista Rogério Freitas com 16 votos. O vereador Iratã Abreu recebeu três votos.

A eleição aconteceu na manhã desta quinta-feira, 26. Rogério Freitas irá assumir a Presidência da Câmara de Palmas, lugar atualmente ocupado pelo vereador Major Negreiros, no biênio 2015/2016.

 

Discussões

Na tribuna, o vereador Rogério Freitas disse que cada um dos parlamentares sabem que os votos conquistados e os acordos firmados foram feitos entre os pares. “Passou o tempo de dizer que fulano será candidato e é empurrado guela abaixo” e disparou: “aqui não adianta ser parente de político conhecido, se não tiver o carisma dos pares”.

Rogério Freitas defendeu que as discussões ficaram no meio dos parlamentares da Casa de Leis. “O resultado da eleição vai dizer que a escolha foi feita pelos parlamentares”.

Logo, o vereador Iratã Abreu também usou a tribuna para justificar seu registro, de última hora, para ser candidato a presidente da Câmara. “Alguns meses foi um entendimento comum nesta Casa de nós deveriamos antecipar as eleições para eleger o presidente para o próximo biênio. A justificativa comum foi para que não houvesse interferência externa no processo de eleição. Todos sabemos que final do ano sucede a eleição e nós temíamos que as eleições de outubro pudessem intervir na eleição da Mesa”, relatou.

“Seguindo as conversações foi decidido que o próximo biênio seria uma gestão democrática e participativa e que os 19 vereadores fariam parte desta gestão. Depois disso se deu o processo de disputa e cada um deles foi buscar o voto dos demais colegas. Nesse processo existe as articulações que é natural”.

No entanto, “acontece que para minha surpresa o prefeito fez exigência aos vereadores da base aliada, de que nenhum vereador da oposição possa fazer parte da Mesa. Ele sugeriu com tom de exigência que nós não poderíamos participar da Mesa Diretora”, ponderou Iratã Abreiu ao repudiar a atitude do prefeito de Palmas, Carlos Amastha.

“Eu repudio essa atitude. Nós deveriamos continuar com a eleição do jeito que ela começou” e se justificou: “por isso eu vi a necessidade de me candidatar. Para mostrar que não concordo com a interferência do prefeito”.

A reunião a que se refere o vereador aconteceu há uma semana, quando havia três vereadores candidatos da base para disputar a eleição. O prefeito acordou, com os deputados da base governista, a eleição da Mesa.

 

Atualizada às 12h52.

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