“Eu não posso confirmar que vou sair do PSD porque dependo dos acontecimentos. Se a senadora [Kátia Abreu] não sair, posso desfiliar até hoje”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Sandoval Cardoso, em entrevista por telefone ao T1 Notícias na manhã desta segunda-feira, 30.
Segundo o deputado, uma série de fatores podem contribuir para sua decisão de deixar o PSD, fato que já seria quase certo tendo em vista o atual cenário político e o rompimento da sigla com a base do Governo. “Quando ingressei no PSD, o partido era aliado do Governo do Estado e agora o partido está contrário ao Governo. Essa situação é uma, mas existem várias outras, por exemplo, nunca participei de uma decisão do partido, nunca fui chamado para tomar decisão”, contou.
Sandoval frisou que a permanência da senadora Kátia Abreu é o que mais pode influenciar na sua decisão. “Eu dependo do posicionamento da senadora. Ainda não anunciei minha saída do PSD. Estou no aguardo para ver o que acontece em relação ao PSD para depois fazer isto”, disse.
Sobre sua possível ida para o Solidariedade, no qual já seria cotado para assumir a presidência, Sandoval adiantou que a sigla é a mais provável. “O mais provável é que eu vá para o Solidariedade. Eu estou lutando para fazer parte da comissão executiva e ouvi dizer que o Vicentinho me apoia para presidência, então seria uma honra ser presidente do partido no Tocantins”, afirmou o deputado.
Sobre sua pretenção para 2014 e questionado se pretende disputar vaga no Senado, Sandoval disse que por enquanto é candidato à reeleição e antecipou seu apoio ao nome de Eduardo Gomes para o Senado e ao de Eduardo Siqueira para o Governo.
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