Sem Lula, PCdoB convoca união de partidos ditos de esquerda para levar primeiro turno

Comitê Central do Partido Comunista do Brasil pede união do PT, PDT, PSB e PSOL para “derrotar a agenda neoliberal e neocolonial de Alckmin, Temer e Bolsonaro”

Partido acredita que união de partidos consegue levar a presidência do País
Descrição: Partido acredita que união de partidos consegue levar a presidência do País Crédito: Reprodução/Twitter

Com a possível manutenção da prisão de Lula até o final deste processo eleitoral, o Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) conclamou a união entre os partidos ditos de esquerda e centro-esquerda (PT, PDT, PSB e PSOL) para que, deste modo, consigam “derrotar a agenda neoliberal e neocolonial de Alckmin, Temer e Bolsonaro”, citando os principais nomes dos possíveis presidenciáveis na corrida eleitoral deste ano. O pedido foi anunciado em carta aberta emitida neste domingo, 22.

 

“Aberto o calendário das convenções partidárias, vem à tona uma nítida orquestração das forças conservadoras que entronizaram o desastroso governo Temer para tentar vencer as eleições presidenciais com uma candidatura do consórcio golpista. Desenha-se uma coesão do campo político da direita e centro-direita em torno do candidato do PSDB Geraldo Alckmin. Faz parte dessa orquestração tentar isolar o candidato do PDT Ciro Gomes e, também, concorrentes do tucano pertencentes ao seu espectro político e, ainda, manter a candidatura do MDB, Henrique Meirelles, com o intuito de descolar Alckmin de Temer”, analisa o PCdoB no início da carta.

 

O Partido continua, afirmando que no cenário político atual – aqui citando a prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva –, “a estratégia política da esquerda e das demais forças democráticas, populares e patrióticas deve ter por centro a vitória eleitoral em outubro, o que exige marcharem unidas desde já”.

 

“Da parte do PCdoB, reiteramos que Manuela D’Ávila, que segue com sua exitosa pré-campanha, renovará seu empenho para que se viabilize a união do campo progressista, condição imperativa para que alcancemos a quinta vitória do povo”, finaliza a carta.

Comentários (0)