Senadora recebe edital de derrocamento do Pedral de Lourenço das mãos de Borges

A senadora Kátia Abreu recebeu na manhã desta quinta, 24, das mãos do Ministro dos Transportes, César Borges, uma cópia do edital do derrocamento do Pedral do Lourenço, lançado no dia 20 de março...

Senadora Kátia Abreu
Descrição: Senadora Kátia Abreu Crédito: Pedro Barbosa

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, da Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins e do Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (CNA/Faet/Senar), a senadora Kátia Abreu recebeu na manhã desta quinta, 24, das mãos do Ministro dos Transportes, César Borges, uma cópia do edital do derrocamento do Pedral do Lourenço, lançado no dia 20 de março e com abertura prevista para o dia 8 de maio, durante o Seminário Hidrovia Tocantins, um Rio de Oportunidades que celebra mais um passo importante para a viabilização da hidrovia, que é objeto de luta da parlamentar há sete anos.

Durante o seminário, o ministro ressaltou a importância da obra, prevista para ter início ainda este ano e conclusão em 2016, "que será um marco na engenharia brasileira, nos dando knowhow para outras obras grandiosas", com a implosão de 43 km de rochas que impedem a navegabilidade do Rio Tocantins. O ministro também lembrou a dedicação da senadora Kátia Abreu junto à presidente Dilma para que esta obra fosse incluída novamente no PAC. "Kátia Abreu conhece a fundo este projeto e tem sido uma lutadora incansável e destemida pela Hidrovia Tocantins", ressaltou o ministro, saudando a antiga companheira de partido e senado. César Borges ainda apresentou o calendário de ações para 2014 do Ministério dos Transportes, que inclui a duplicação da BR-153 de Anápolis a Palmas.

Em sua fala, Kátia Abreu apresentou as vantagens da Hidrovia sobre os outros modais, dentre eles, o menor impacto ambiental, já que o transporte hidroviário consome menos combustível por tonelada. Outra vantagem ressaltada por Kátia Abreu é o prolongamento da vida útil e descongestionamento das rodovias brasileiras e a descentralização dos portos, possibilitando a utilização dos portos do Norte, pouco utilizados atualmente. "Produzimos 56% da soja e milho acima do Paralelo 16 e escoamos principalmente pelos portos de Santos e Paranaguá, o que encarece o custo da produção. Com o acesso aos portos de Belém e Itaqui através da Hidrovia Tocantins, diminuiremos o tempo de transporte da produção tocantinense para a Europa em quatro dias e para a China em cinco dias, com relação aos portos do Sul", declarou a senadora.

Kátia Abreu ainda defendeu que o Governo deve estimular a transformação das plataformas da Ferrovia Norte-Sul e terminais da Hidrovia Tocantins em condomínios de agroindustriais, utilizando os modais logísticos para levar desenvolvimento econômico ao Tocantins. “O que o empresário deseja são condições para produzir com menor custo. O Tocantins é privilegiado com três grandes modais e cabe aos nossos governantes atrair investidores que aproveitem nossa logística”, argumentou a senadora. Ainda sobre atração de investimentos, a senadora declarou que está trabalhando junto ao Governo Federal para o licenciamento do Ecoporto Praia Norte, com possibilidades para que se torne uma ZPE – Zona de Processamento de Exportação, atraindo ainda mais investimentos e aumentando a competitividade do Tocantins.

Palestras

Além da senadora Kátia Abreu e do ministro César Borges, o seminário contou com a palestra do vice-presidente Executivo de Planejamento e Desenvolvimento Comercial do Canal do Panamá, Javier Daniel Ho Ardines, que falou sobre os benefícios que a expansão do Canal do Panamá poderá trazer para a região Norte do Brasil, especialmente o Tocantins, a exemplo da facilidade do escoamento de sua produção até outros países através da Hidrovia Tocantins.

A senadora Kátia Abreu participou, no início do mês de abril, do Fórum Econômico Mundial, na cidade do Panamá (Panamá) quando defendeu a utilização deste modal como importante eixo logístico para o escoamento da produção brasileira para os mercados norte-americano, chinês e europeu, pela rota do oceano Pacífico.  Agregando na logística a ferrovia Norte-Sul e a hidrovia do Tocantins, seria um importante canal para o transporte da safra de grãos do Norte do país, aí incluída a produção tocantinense, estimada em mais de 20 milhões de toneladas. A defesa foi feita pela senadora Kátia Abreu no debate “Riqueza de Recursos: Benção ou Maldição, um fórum de debates sobre a competitividade da economia latino-americana.

Também discorreram sobre o tema o consultor da CNA, Luiz Antônio Fayet que, junto com o diretor executivo do Movimento Pro-Logística, Edeon Vaz Ferreira, falaram sobre a Hidrovia Tocantins – O marco da transformação. O Seminário foi encerrado com um Painel Hidrovia Tocantins e Estratégia de Desenvolvimento Regional – A Palavra da Academia, reunindo, com os professores doutores da Universidade Federal do Tocantins, Waldecy Rodrigues, Adão Francisco de Oliveira, George Lauro Brito e Jandir Ferreira Lima.

O evento aconteceu no Auditório do Tribunal de Justiça do Tocantins e contou com a presença do vice-presidente executivo de Planejamento e Desenvolvimento Comercial do Canal do Panamá, Javier Daniel Ho Ardines, do diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, General Jorge Fraxe, do desembargador Eurípedes Lamonier, do comandante da Capitania Fluvial dos Portos Araguaia-Tocantins, Jorge João Cabral de Oliveira, dos deputados José Bonifácio e Toinho Andrade, do diretor da Agência de Máquinas e Transportes do Tocantins, Kaká Nogueira, do presidente da Federação das Indústrias do Tocantins, Roberto Pires, do presidente do PMDB Tocantins, Leomar Quintanilha, prefeitos, presidentes de associações comerciais como Acipa, Faciet, sindicatos rurais, empresários e professores da Universidade Federal do Tocantins.

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