Durante a passagem do ministro Joaquim Barbosa por Palmas, que chegou nesta sexta-feira, 29, e ficou até o último sábado, 30, sindicatos e associações dos militares entregaram ao membro do Supremo Tribunal Federal (STF) relatórios sobre o Instituto de Gestão Previdenciária (Igeprev) do Estado e sobre o concurso do Quadro Geral.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe-TO), Cleiton Pinheiro, declarou ao T1 Notícias que o intuito da entrega dos documentos sobre o Igeprev seria o de auxiliar Barbosa nas decisões do STF que envolvem o Estado.
“Nós sabemos que a história sobre o rombo no instituto previdenciário estourou após a Operação Miqueias. Como a Polícia Federal citou um parlamentar do Estado (deputado federal Eduardo Gomes) e ele tem foro privilegiado, a intenção foi a de dar mais subsidio ao ministro e ao STF”, afirmou.
Sobre o outro documento entregado ao ministro, Pinheiro disse se tratar do concurso do Quadro Geral. “Nós também entendemos que o governo esta descumprindo a decisão do próprio STF, que na época do Carlos Gaguim, determinou que Executivo deveria fazer concurso público, rescindir os comissionados e chamar os efetivos. Essa determinação não foi cumprida no governo anterior, e por partes não está sendo cumpridas por este governo”, destacou.
O presidente do Sisepe declarou ainda que o ministro fez uma cara de espanto após a entrega dos documentos. “É um relatório técnico feito por um especialista com o numero de comissionados, o numero de convocados e quantidade que faltam ser chamados. O STF quando se trata do Governo do Tocantins, não é só este, mas todos, tem um certa restrição”, completou.
Em Palmas
O presidente do STF e relator do mensalão, Joaquim Barbosa, veio à Palmas realizar uma palestra no 1º Ciclo de Debates das Entidades dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins, e ocorreu no Espaço Crystal Hall. O ministro não falou sobre questões relacionadas à prisão de personalidades políticas do Brasil, como a de Genoino e de José Dirceu, ambos do PT.
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