Sobre voto, Vicentinho Jr. diz que Constituição é clara sobre ensino público gratuito

Gaguim, Josi Nunes, Profª Dorinha, Dulce Miranda, Irajá Abreu e Lázaro Botelho se posicionaram a favor da cobrança por pós-graduação nas Universidades Públicas. César Halum não participou da votação

Vicentinho Jr. (PR) votou contrário a orientação do paritdo
Descrição: Vicentinho Jr. (PR) votou contrário a orientação do paritdo Crédito: Câmara Federal

Para a aprovação da matéria eram necessários 308 votos em segundo turno na Câmara dos Deputados, mas 304 parlamentares se posicionaram a favor e 139, contra.  Em um sinal ruim para o governo, a Câmara arquivou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 395/14, que permitia às universidades públicas cobrar pelos cursos de extensão e de pós-graduação lato sensu.

 

Em entrevista ao Portal T1 Notícias o deputado Vicentinho Jr. comentou o posicionamento contrário a orientação do próprio partido e contra a PEC. “Eu entendia que em tempo de crise tudo que pode ser cobrado vira motivo para se mantê-lo. Como o texto não estava muito claro, eu acredito que mais a frente pudesse ser cobrado os cursos de graduação também. Quanto a isso a constituição é clara: ensino público tem que ser gratuito. Você não pode terceirizar deveres e obrigações a quem precisa dessa educação. Como um pessoa sem recursos teria acesso a uma faculdade e cursos dessa forma? Meu partido orientou de forma diferente do meu voto, mas não poderia votar contra as pessoas do meu estado”, explicou.

 

Dos oito deputados federais que compõem a bancada do Tocantins na Casa, apenas o parlamentar Vicentinho Júnior (PR) votou contra o projeto.  Votaram a favor da cobrança por cursos em Universidades Públicas os deputados Carlos Gaguim, Dulce Miranda, Professora Dorinha, Josi Nunes, Irajá Abreu e Lázaro Botelho. O deputado César Halum (PRB) não votou, pois estava em missão oficial na República Dominicana.

 

O texto - que excluía programas de residência e de formação de profissionais da área da educação - foi aprovado em primeiro turno em outubro de 2015, mas com a reprovação na votação de segundo turno, a PEC será arquivada.

Comentários (0)