Na tribuna da Assembleia Legislativa e com a voz embargada, a deputada estadual Solange Duailibe (PT) falou sobre os processos que sofreu no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), reclamou de discriminação e indiferença sofridas no PT regional e acenou que pode mudar de sigla. Jornalista por formação, a deputada Solange reclamou ainda da imprensa.
Solange iniciou seu discurso apontando que um processo promovido por um companheiro de partido é no mínimo inusitada citando o seu suplente Ivan Vaqueiro. O petista entrou com ação contra a deputada e afirmou que ela cometeu crime eleitoral.
“Prefiro o mandato conquistado no voto, não com argumentações falaciosas e distanciadas da verdade em Tribunais. Sou de um tempo em que o verdadeiro mandato é conquistado no voto e não na Justiça. O ano de 2014 é o tempo oportuno para conquistar o mandato”, afirmou Solange.
A parlamentar falou sobre o pedido de expulsão promovido pela direção regional do PT contra ela e seu esposo, o ex-prefeito de Palmas, Raul Filho (PT). Solange apontou que o PT a expôs na questão do processo que pedia sua expulsão. “Aqui antes mesmo de ser votado em sede regional já era divulgado na imprensa o meu processo de expulsão antes mesmo de me dar o direito ao contraditório”, declarou a deputada.
Deputados
Vários deputados parabenizaram Solange entre eles José Geraldo (PTB), Amália Santana (PT) e Luana Ribeiro (PR). “Isso dói senti na pele e sei como é. Também sofri o mesmo”, apontou Amália.
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