STJ nega pedido de Marcelo Miranda de intervenção no PMDB do Tocantins

Partido já tinha um acordo para realizar novas eleições com chapa de consenso que vai dirigir os seus rumos no Tocantins

Marcelo Miranda teve pedido negado
Descrição: Marcelo Miranda teve pedido negado Crédito: Lourenço Bonifácio


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu nesta sexta-feira, 10, a medida cautelar do ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) em desfavor do PMDB do Tocantins, do seu presidente Júnior Coimbra e dos deputados estaduais José Augusto Pugliesi, Iderval Silva, Vilmar do Detran e mais três membros do partido. Miranda pediu a suspensão de decisão da Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Tocantins que indeferiu seu pedido de intervenção na executiva regional do PMDB. A medida cautelar nº 20.970 foi relatada pelo ministro Sidnei Beneti que decidiu extinguir o processo sem julgamento do mérito. O PMDB tem uma reunião marcada para a próxima segunda-feira, 10, para discutir a formação de chapa de consenso para as eleições da nova executiva.

O PMDB no Estado está rachado em dois grupos, um ligado aos ex-governadores Marcelo Miranda e Carlos Gaguim e outro ligado ao deputado federal e presidente da legenda no Estado, Júnior Coimbra. O partido já havia feito um acordo para realizar novas eleições no Estado e ter uma chapa de consenso com representantes dos dois grupos.

O deputado estadual Iderval Silva (PMDB) reclamou da ação de Miranda e disse que não “acha justo” ele entrar com ação contra Coimbra. Iderval disse ainda que a deputada Josi Nunes (PMDB) que coordena com ele a comissão para as eleições da sigla protocolou ofício pedindo a retirada de ações judiciais para selar a paz no partido.  

“Ainda não conversei com o Marcelo, mas já foi feito um acordo com a executiva nacional pela eleição do partido e o Marcelo vem e entra com essa ação. Não entendemos qual é o motivo para isso. Está errado o jeito que ele fez”, declarou Iderval.

 

Josi esclarece

A deputada estadual Josi Nunes esclareceu que a decisão do STJ acontece em função de os dois grupos divergentes terem ações na Justiça e seus advogados continuam exercendo suas funções até que as duas partes renunciem às respectivas ações. Esta proposta será levada pela deputada à reunião do PMDB nesta segunda-feira, 13.

Confira a íntegra da nota da deputada Josi Nunes

 

 

NOTA

 

Sobre a decisão do Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ),Sidnei Beneti, que negou a Medida Cautelar interposta pela defesa do ex-governador Marcelo Miranda (PMDB), a deputada estadual Josi Nunes(PMDB), que é uma das coordenadoras do processo  eleitoral que ira definir  o  Comando do PMDB no Tocantins,  esclarece que :

·         A Executiva Nacional do PMDB determinou que os grupos divergentes no Tocantins chegassem a um consenso. Fato este, que foi acatado pelos membros de ambas as partes.

No entanto, ocorre que  existem ações dos dois grupos na Justiça do Tocantins e os advogados dos dois grupos continuam exercendo  suas funções perante a justiça  até  que as partes renuncie as respectivas ações.  

A retirada das ações é uma das propostas apresentada pela deputada Josi Nunes e será discutida na  reunião da próxima segunda ,13 de maio.

 

 

Palmas,  10 de Maio de 2012

 

Deputada Estadual Josi Nunes

 

 

 

Confira matérias sobre o caso:

PMDB elege nova executiva no Tocantins dia 8 ou 9 de junho: Serão necessárias no mínimo 4 reuniões para formar nova chapa de consenso

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