A audiência pública que vai debater a Reforma Política que estava marcada para esta segunda-feira, 27, foi adiada para as nove horas do dia 11 de maio a pedido do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), e do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) que podem estar presentes na discussão.
Segundo o deputado estadual Nilton Franco, também do PMDB, a Casa de Leis está aguardando a confirmação de Cunha e Temer, mas há uma grande expectativa que eles estejam presentes na audiência.
Por enquanto já está confirmado o relator da matéria, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), o deputado Esperidião Amim (PP-SC) e a deputada pelo PMDB do Tocantins, Josi Nunes.
“Estamos convidando ainda diversas lideranças do Estado por entender que o tema é muito importante para toda a sociedade”, disse o deputado Nilton Franco, que é o autor do requerimento na Assembleia Legislativa (AL).
A Reforma
A reforma política, que é uma promessa de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), apresenta um texto com 16 itens para discussão e conforme o deputado César Halum (PRB), já havia informado ao T1, o fim da reeleição, a coincidência de mandatos a partir de 2022 e fim das coligações nas eleições proporcionais, já são itens que devem ser aprovados.
O financiamento público de campanha também está na pauta de discussões. Os parlamentares do PT, do PSol e parte do PMDB defendem esta propositura, tendo em vista que o financiamento privado por pessoas jurídicas e físicas, seria o principal motivo da corrupção vivenciada no sistema político no Brasil. Com o financiamento público, a ideia é que os partidos tenham um valor determinado para o gasto com a campanha, e o financiamento seria exclusivo do poder público.
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