A Terra Clean não efetuou o pagamento dos funcionários que estão atuando na coleta de lixo da capital. O tema tomou conta da sessão desta quinta-feira, 8 na Câmara de Palmas e provocou nova manifestação por parte de um vereador da base, Waldson da Agesp.
“Tem que cumprir a lei. Eles fizeram um acordo para pagar depois? Fizeram com quem: com o sindicato? E se fizeram, fizeram com o trabalhador?”, questionou.
Waldson voltou também a criticar a redução de salários na recontratação de ex-funcionários da Litucera pela Terra Clean. “Não podemos permitir que estas empresas venham pra cá trabalhar para a Prefeitura e tenham seu lucro nas costas do trabalhador”, protestou.
O vereador apresentou um requerimento na sessão desta quinta-feira, requerendo ao chefe do poder Executivo que encaminhe projeto de lei à Casa fixando piso salaria para os trabalhadores em coleta de resíduos e de limpeza e conservação de áreas públicas na capital. “Não interessa se serão contratados ou terceirizados. Importante é ter o piso”, disse.
A proposta de Waldson é que o piso seja de dois salários mínimos, o que totalizaria, para início, R$ 1356,00 (Hum mil trezentos e cinquenta e seis reais).
Iratã e Joaquim engrossam o coro
Os vereadores Iratã Abreu(PSD), Joaquim Maia(PV) e Lúcio Campelo(PR) também engrossaram o coro dos protestos contra a forma com que a empresa Terra Clean vem atuando na cidade, especialmente na contratação dos servidores.
“Falei com o pessoal do sindicato. Ontem (quarta) eles esperaram o dia todo por uma posição da empresa. Da forma como eles estão agindo, estão descumprindo o acordo coletivo que está em vigor para a categoria”, disse Iratã ao Portal T1 Notícias.
Valdemar defende
O vereador Valdemar Jr. voltou a defender a empresa Terra Clean na tribuna nesta quinta-feira. O vereador argumentou em favor de que a empresa contrate pelos salários que pode pagar: “vamos olhar então qual é o custo que a empresa tem e qual o lucro que ela está tendo na coleta em Palmas”, argumentou.
“É isso que nós não podemos aceitar”, rebateu Waldson da Agesp, “que a empresa pegue o serviço por um preço, e venha jogar seu lucro em cima das costas do trabalhador. Para o trabalhador pagar”.
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