O deputado Toinho Andrade (PSD) negou na manhã desta quarta-feira, 20, que a formação do Bloco PEN/PPS/PSD, que gerou a insatisfação do deputado Sargento Aragão (PPS), seja fruto de algum acordo que resulte em cargos no Governo Siqueira Campos.
“Se houve qualquer acordo em troca de cargo eu desconheço. Nós (do PSD) estávamos em um bloco formado por cinco partidos e oito deputados, por isso resolvemos fortalecer o Bloco do PEN e do PPS, mas isso foi discutido com os deputados Wanderlei Barbosa, Eduardo do Dertins e Manoel Queiroz. Só o Aragão não quis, e como toda decisão é formada pela maioria, o bloco foi formado”, disse.
Sobre qual postura o Bloco terá em relação ao governo, já que o PEN e o PPS, até o momento, vinham fazendo oposição, Toinho disse que o Bloco fará parte da base do Governo Siqueira Campos. “Eu sou da base do governo e tenho certeza que o bloco também fará parte. Nossa meta é fortalecer o bloco, mas vale lembrar que não houve compromisso nesse sentido, se houve eu não sei”, declarou.
Comissão
Toinho ainda informou que não sabe a qual comissão o bloco irá concorrer na Casa e que o assunto será discutido ainda nesta quarta. “Nós ainda vamos conversar sobre esse assunto hoje, mas eu não sou candidato. Não posso concorrer porque faço parte da Mesa Diretora, quem pode concorrer são os deputados Jorge Frederico, Wanderlei Barbosa e o Aragão, se ele quiser”, finalizou o deputado.
Entenda
A inclusão do PSD no Bloco gerou polêmica na Casa nessa terça-feira, 19, logo após reunião dos partidos, isso porque o deputado Sargento Aragão não concordou com a inclusão do PSD no bloco de oposição. Em declarações a imprensa, Aragão disse que não fará parte do grupo porque não aceita compor com o governo. Ainda segundo o deputado, uma reunião com a Executiva Regional do PPS será convocada para debater o assunto.
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