TSE estuda implantar voto on-line ou por celular nas eleições de 2022

O projeto “Eleições do Futuro” tem como objetivo iniciar estudos e avaliações para eventual implementação de inovações no sistema eleitoral

Presidente do TSE, Luís Roberto Barroso.
Descrição: Presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. Crédito: Roque de Sá/Agência Senado

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estuda a adoção de um novo sistema de votação para as eleições de 2022. De acordo com o presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, as votações poderão ser feitas on-line ou por aplicativo.

 

A implementação da medida depende do avanço dos estudos das propostas feitas pelas empresas privadas ao projeto Eleições do Futuro, que tem o objetivo de iniciar avaliações para eventuais mudanças no sistema eleitoral.

 

Para Barroso, o entrave nesse processo é a questão do aumento do dólar, o que, na sua avaliação, significa R$ 1 bilhão de gastos aos cofres públicos. Por isso, procuram um modelo alternativo para "minimizar este custo”, disse o presidente do TSE à rádio Senado nesta segunda-feira, 16.

 

Ele chegou a conhecer no domingo de eleição algumas propostas de sistemas alternativos de votação on-line, como por aplicativo de celular ou sites. 

 

Projeto Eleições do Futuro

 

Lançado em setembro, o projeto “Eleições do Futuro” tem como objetivo iniciar estudos e avaliações para eventual implementação de inovações no sistema eleitoral. As propostas deverão preencher três requisitos: segurança da votação, proteção ao sigilo do voto e eficiência. 

 

As urnas eletrônicas são ferramentas seguras e auditáveis de votação e proporcionam resultado rápido. A intenção do projeto “Eleições do Futuro” é verificar se há tecnologias mais modernas e baratas para o processo de votação, sem, é claro, afetar a segurança do processo.

 

Com o projeto, o Tribunal espera conhecer o que as empresas têm a oferecer em conhecimento e tecnologia. A ideia será transmitida aos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, que serão os responsáveis por organizar e conduzir as Eleições de 2022.

 

Não está em discussão a possibilidade de o TSE abrir mão do controle do sistema de votação, que está e continuará sob o comando do Tribunal Superior Eleitoral.

 

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