O contrato de locação de 25 camionetes, sendo 22 Frontier e três Hilux para presidência da casa, divulgado pelo T1 Notícias, ganhou repercussão nas ruas, com a exigência por parte de vários cidadãos de que os vereadores utilizem a identificação da Câmara Municipal de Palmas nesses carros. O assunto repercutiu na sessão de hoje, quarta-feira, 29, com posicionamento de alguns vereadores, entre eles o vereador Carlos Amastha, que defendeu a transparência no uso desses veículos e a sua identificação.
"Lendo o contrato de adesão da ata que a Câmara fez, está escrito que os carros devem ser entregues com uma identidade e identificação do órgão. Então, o que a gente vai fazer é notificar, avisar a presidência da Câmara para que notifique a empresa para que identifique os carro", disse Amastha.
Para a vereadora Thamires, porta-voz do coletivo Somos, não só as caminhonetes, mas os demais contratos que configuram a prestação de serviços e venda de produtos à Câmara de Palmas devem ganhar publicidade. "Para nós do Somos seria mais interessante dois veículos populares do que uma caminhonete, até porque o abastecimento é feito com os recursos da Codap [Cota de Despesa de Atividade Parlamentar]", falou a parlamentar, que explicou ainda que ela e mais cinco covereadores dividem o uso do carro locado pela casa.
Thamires disse ainda defendeu essa posição junto ao vereador José do Lago Folha Filho, candidato do seu grupo à presidência, e que, após a eleição do presidente Marilon Barbosa, o grupo voltou a tratar do assunto com o presidente eleito.
Entenda o caso
A Câmara Municipal de Palmas firmou contrato de R$ 2,97 milhões com a empresa Mobile Automotiva Ltda para locação de 25 caminhonetes por um ano, com vigência até fevereiro de 2026. O custo mensal é de cerca de R$ 247,5 mil. Os veículos, entregues sem motorista, têm quilometragem livre e seguro total sem franquia. O contrato foi feito por adesão à Ata de Registro de Preços nº 025/2024, do Pregão Eletrônico nº 015/2024. Segundo o presidente Marilon Barbosa (Republicanos), 23 caminhonetes foram destinadas aos gabinetes dos vereadores, uma à presidência e outra à diretoria administrativa.
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