O deputado estadual Valdemar Júnior (MDB) admitiu na manhã desta sexta-feira, 26, ter entrado em campo para fazer a ponte entre o MDB e o governo de Wanderlei Barbosa, mas não com a intenção de construir possibilidade de que a deputada federal Dulce Miranda viesse a ser vice em uma futura chapa com o governador interino. “Levei o Derval de Paiva ao governador Wanderlei, com a outorga do ex-governador Marcelo Miranda, para abrir a possibilidade de conversarmos sobre composição futura, o que com o Carlesse a chance era zero”, admitiu o deputado ao T1 Notícias.
Em viagem ao interior e falando nesta sexta-feira de Juarina, Valdemar Jr. afirmou desconhecer o movimento de bastidores pelo impeachment de Mauro Carlesse. “Estou fora há dias, não participei desta reunião e desconheço o assunto”, afirmou.
Sobre comentário de bastidores de que a construção de uma aliança poderia ter Dulce como vice e Miranda numa candidatura à federal, ele negou com veemência. “A deputada Dulce é de Palmas, e o Wanderlei também, de forma que esta hipótese não agrega nada à chapa. E quanto ao ex-governador Marcelo Miranda, acho que ele não abre mão do projeto de disputar o Senado, o que é legítimo”, comentou.
Reunião deixou claro que decisão por palanque terá que ser coletiva
O deputado, que participou da reunião da executiva do partido que discutiu as possíveis alianças para o ano que vem, destacou o tom da conversa. “O que alguns membros deixaram claro é que a decisão sobre o palanque que vamos compor, precisa ser coletiva. O MDB é um partido do tamanho que é no Estado, com uma deputada federal, cinco estaduais e a escolha do palanque tem que ser a que favoreça a todos, ao projeto coletivo”, destacou.
A manifestação veio depois do discurso de Miranda em Araguaína na semana que passou, interpretada como um aceno a uma aliança com o ex-prefeito Ronaldo Dimas. Alguns deputados entenderam que esta pode ser uma preferência do ex-governador, mas que não favorece o grupo.
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