Vereador de Pugmil acusa prefeita de desvio de dinheiro e formação de quadrilha

Foi protocolada no MPE, TCE e MPE uma representação contra a prefeita, o secretário de finanças, Vagdo Pereira e mais três pessoas, ambos acusadas de desvio de dinheiro e formação de quadrilha.

O vereador reeleito de Pugmil, Fabiano Peixoto Cardoso (DEM), entrou com representação criminal, na Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio, contra a  prefeita da cidade, Maria de Jesus Ribeiro da Silva Mendes (PMDB), o secretário de Finanças e filho da prefeita, Vagdo Pereira da Silva, o contador da prefeitura, Thiago Shuller, o gerente do posto Brasil Pugmil, Renato de Sousa Mendonça, e o proprietário da empresa HL da Mota-ME.

 

Na ação, o vereador pede aos órgãos públicos que investigue um suposto desvio de dinheiro no valor de R$ 4. 592,71. Ainda segundo Cardoso, foram realizados shows e locação de veículos acima do valor, emissão de notas frias por empresas fantasmas e formação de quadrilha.

 

“Pugmil tem a metade da população de Rosalândia e gastou R$ 645 mil a mais que o outro município. No aniversário da cidade ela pagou R$ 58 mil sobre a contratação da banda Liberou Geral. Eu fui na produtora MB produções e eles me disseram que era possível realizar o show por R$ 20 mil, essa é mais uma prova do desvio de dinheiro. Eles usaram muitas empresas fantasmas, pagaram shows acima do valor e gastaram combustível acima do normal”, afirmou.

 

Investigação

Ao Portal T1 Notícias, o vereador informou que realizou uma investigação antes de oferecer as denúncias e constatou que os “acusados montaram um esquema” com a finalidade de desviar dinheiro público.

 

Todas as denúncias estão comprovadas em documentos. Tem uma locadora de veículo,  que é registrada no escritório do contador da prefeita. Eu fui no endereço que está informado na nota e o pai do contador confirmou que lá é um escritório de contabilidade pública e confirmou que lá nunca foi uma locadora”, destacou.

 

Ainda segundo o vereador, entre as locações indevidas está o aluguel de uma retroescavadeira. “Alugaram  uma retroescavadeira através de várias firmas fantasmas, sem licitação, tem empresas que alugaram por R$ 13 mil mensais, o que é um absurdo”, informou.

 

A representação, que foi protocolada também no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e no Ministério Público Estadual (MPE)


 

 

 

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