Vereadores apontam diálogo de Amastha sobre vetos ao PME e criticam oposição

As críticas foram diretamente aos vereadores Milton Néris, Júnior Geo e Joaquim Maia, citados nominalmente por Negreiros na Tribuna

Vereador Major Negreiros
Descrição: Vereador Major Negreiros Crédito: Foto: Ascom

Durante a sessão que manteve, pelo placar 11 x 8, o veto parcial artigo que discutia questões de gênero no Plano Municipal de Educação de Palmas, vereadores da base aliada do prefeito Carlos Amastha (PSB) na Câmara de Palmas criticaram nominalmente membros da oposição e os acusaram de usar "palanque eleitoreiro" sobre o tema. "Na prática, não fazem nada para discutir e chegar ao consenso, a uma solução. Mas, aqui, usam como palanque político eleitoreiro apenas, só para fazer politicagem", disse o vereador Major Negreiros.

 

As críticas foram diretamente aos vereadores Milton Néris, Júnior Geo e Joaquim Maia, citados nominalmente por Negreiros na Tribuna. "Passamos o final de semana todo aqui discutindo com os líderes religiosos e professores a solução para o impasse. Enquanto o senhor, vereador Joaquim Maia, deveria estar em Porto Nacional fazendo campanha para prefeito de lá porque não se preocupa mais com o povo de Palmas. O vereador Junior Geo deveria estar nos cursinhos particulares e o vereador Milton Néris, no conforto de sua chácara", criticou.

 

Conforme os vereadores da base do governo municipal, o consenso entre as partes só possível porque o prefeito sempre esteve aberto ao diálogo e nunca se furtou de tentar melhorar.

 

Para Negreiros, os vereadores não se preocupam em discutir e chegar a um consenso sobre o problema, apenas "criticam por criticar".

 

Vereador Folha

Outro que criticou o posicionamento dos colegas do parlamento municipal foi José do Lago Folha. Ao se referir a Milton Néris, Folha lembrou que há pouco tempo ele “era aliado do prefeito e tomou outro caminho”.

 

Para Folha, os parlamentares da oposição não estão preocupados com o “valor da família” e nem com o direito de “discussão da diversidade”, mas apenas querem palanque para buscar votos. Ainda dirigindo-se a Néris, Folha ressaltou que parlamentar não é santo e esteve ausenta na tentativa de buscar um consenso. “É difícil dizer que um só é santo ou salvador da pátria. Ele chega aqui dizendo que vai salvar a pátria e não contribui com a discussão dessa questão”.

 

Folha destacou ainda o fato de "ninguém ter levantado a voz" contra o Estado por não abordar o tema. "O [governo do] Estado não fez isso, não discutiu, apenas implantou o plabo e ninguém levantou a voz. Aqui na Câmara tem vereador cujo partido tem uma vice-governadora, que quer governar a nossa cidade, e ficou calado", disse, referindo-se a Joaquim Maia.

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