Vereadores de Palmas criticaram, em entrevista, nesta sexta-feira, 23, uma onda de boatos e o que consideram “polêmicas com fins eleitoreiros” que se espalharam pela cidade às vésperas do início dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Para os parlamentares, alguns temas que foram difundidas pelas redes sociais são fruto de “desespero político” de adversários do prefeito Carlos Amastha.
“Os adversários espalham algumas coisas que, por meio das redes sociais, chegam a pessoas de bem, que ficam em dúvida. E é esse o objetivo: criar dúvida e tumultuar para prejudicar o trabalho da gestão”, disse o vereador José do Lago Folha.
Folha se refere, principalmente, a dois pontos. O primeiro é o boato de cobrança para a entrada no Parque Cesamar. “É absurdo esse boato. É um local público, unidade de conservação, sem chance disso acontecer”, comentou.
Outro ponto foi a polêmica sobre a cerimônia dos Jogos, programada para a tarde dessa sexta-feira, 23. “É preciso deixar claro que Palmas é cidade-sede dos Jogos. Ela apenas recebe a competição e foi responsável, por exemplo, pelas obras de estrutura urbana e logística. A organização é do governo federal em parceria com o Comitê Intertribal. Quem determinou que a cerimônia fosse fechada ou não foi a organização, a prefeitura não tem nada a ver com isso”, declarou.
Outro vereador que abordou o tema foi Milton Néris. Na sua opinião, ao difundir informações falsas ou tentar atribuir a prefeitura culpa por algumas decisões que não agradam a população é “trabalho de gente do quanto pior, melhor”.
“Nessa época, a um ano das eleições, está cheio de gente desse tipo. Gente que na mídia, nas tribunas e nas redes sociais juram amor por Palmas, mas na prática torcem e agem contra. Pensam que estão agindo contra o prefeito, mas estão agindo contra a cidade”, disse.
“Chega a ser hilário, o povo da oposição não se cansa. Esse povo vê que está tudo indo bem, Palmas repleta de pessoas de fora, comércio movimentado como nunca teve e com uma mídia nacional e internacional gratuitas para a cidade e o Estado. Mas, sempre inventam algo”, finalizou Néris.
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