Vereadores de Palmas negam racha na base de Amastha e reafirmam que bloco está sólido

Vereadores negam que haja racha na base e afirmam que bloco está sólido, apesar de cada vereador votar de acordo com seu próprio entendimento

Vereador Felipe Martins
Descrição: Vereador Felipe Martins Crédito: Foto: Divulgação

Em entrevistas ao T1 Notícias na manhã desta quarta-feira, 15, os vereadores da base aliada do Executivo de Palmas negaram a possibilidade de estarem insatisfeitos ou deixando a base. Um possível racha na base de Carlos Amastha, com baixa de um a três vereadores, circula nos bastidores da Câmara de Palmas desde sexta-feira, 10. Os vereadores citados como insatisfeitos seriam Vanda Monteiro, Diogo Fernandes, Vandim da Cerâmica e Felipe Martins.

 

O nome de Felipe Martins, por ser homônimo a outro vereador da Casa, acabou envolvendo outro parlamentar, o Felipão. Todos negaram a possibilidade e afirmaram que a base está sólida, apesar de cada vereador votar de acordo com seu próprio entendimento.

 

Vanda Monteiro (PSL) afirmou que a informação não procede. “Está tudo tranquilo, não sei de onde isso saiu essa história. A base está sólida. A gente diverge de opiniões, mas conversamos e opinamos sobre os assuntos. Em nenhum momento pedi para vereador qualquer interceder conversas. Não preciso que ninguém faça isso por mim”, explicou.

 

O vereador Felipe Martins (PSC), que compartilha do mesmo pensamento de Vanda Monteiro, refutou os rumores e acrescentou ainda que os vereadores da base estavam reunidos ontem discutindo projetos. “Nós temos um líder de governo, que é o Major Negreiros, que não falou nada que teria racha na base. A base tanto está unida que ontem estivemos reunidos discutindo alguns projetos que estão nas comissões”, exemplificou o parlamentar. O vereador Filipe Fernandes (PSDC) que acabou envolvido por ter o mesmo nome, também refutou os boatos, explicando que “é natural que os colegas tenham divergência de opinião e votem de acordo com a própria consciência”.

 

Vandim da Cerâmica (PSDC), também citado como insatisfeito, informou ao T1 Notícias que não faz “oposição burra” e explicou porque se absteve do voto em relação aos reajustes sugeridos pelo Executivo. “O momento que o país atravessa, para mim não é hora de aumentar tributos para os contribuintes. Eu não dou conta de votar isso contra o povo palmense. Não voto contra minha própria consciência. Eu vim para a base para construir junto, mas para votar de acordo com meu pensamento. Eu me abstive de votar a planta de valores porque há coisas boas nela, mas também há setores que seriam prejudicados, principalmente na área turística”, pontuou.

 

O vereador Diogo Fernandes (PSD) negou que tenha tido qualquer conversa sobre sua saída da base e afirmou que vota de acordo com suas próprias convicções. “Isso aí chegou a ser cogitado não sei por quem. Não anunciei minha saída, nem cheguei a discutir nada com o prefeito sobre sair da base. Às vezes nós temos até o mesmo objetivo, vereador Diogo e gestão, mas para chegar nesse objetivo cada um tem um ponto de vista. Quero deixar claro que meu posicionamento não tem influência de ninguém. Nem de prefeito, nem de presidente de partido. Voto de acordo com a minha consciência e as minhas convicções”, assegurou o parlamentar.

 

De olho em 2018

Rumores de que o vereador Diogo Fernandes possa vir disputar o cargo de deputado estadual nas eleições do próximo ano também correm nos bastidores da Câmara. Ao T1 Notícias, Fernandes não afirmou que será candidato e que 2018 ainda está muito longe para ser discutido. “É compreensível esses rumores porque comecei minha carreira concorrendo a deputado estadual nas ultimas eleições. Naturalmente as pessoas tem a expectativa de que serei candidato a deputado, mas primeiro quero colocar meu discurso de campanha em prática dentro do meu mandato de vereador. Se é 2018, não sei. Se for também, que seja. Vamos construir tudo sem pressa. Mas não afirmo que serei candidato. Essa discussão ainda não comecei a falar com ninguém”, disse o parlamentar.

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