Vereadores denunciam irregularidades na gestão do ex-presidente da Câmara

Tiquim Júnior nega que tenha cometido irregularidades e diz ser vítima de perseguição política.

 

O ex-presidente da Câmara Municipal de Natividade, Felisberto Machado (PPS), conhecido como Tiquim Júnior, é acusado de ter cometido irregularidades enquanto esteve à frente da Casa.

 

Ao Ministério Público Estadual, os vereadores Marcel Araújo (PV), Ivan (PSD), Virgulino (PV) e Marquinho (PSDB), apontaram que Tiquim é responsável por contratos irregulares de aluguel de veículos, emissão de notas frias, desvio de verbas, consumo exagerado de combustível e sucateamento do carro oficial da Câmara.

 

Ao Portal T1 Noticias, o vereador Marcel Araújo informou que os vereadores chegaram a ser ameaçados de morte. “Quando ele viu que nós estávamos investigando e que íamos denunciar as irregularidades ele nos ameaçou de morte, ainda disse que se ele caísse nós cairíamos também”, contou. A ameaça foi registrada em boletim de ocorrência.

 

De acordo com o vereador Virgulino, eles já solicitaram providências quanto as situações apontadas, mas até o momento nada foi feito. Já o vereador Marcel lembra que esta não é a primeira ação contra o ex-presidente.

 

Carro sucateado

Os vereadores apontam ainda que um veículo que deveria estar à disposição da Câmara, está sucateado e que o este foi entregue no ano de 2011 em boas condições de uso. “Não há a menor possibilidade de utilizar o veículo. No período de um ano, o carro foi completamente destruído, o motor está jogado no porta-malas, o carro está sem rodas, com o painel todo destruído” relatou.

Os parlamentares também solicitaram ao Tribunal de Contas do Estado para que realize auditoria na Câmara referente à gestão do ex-presidente da Casa.

 

Sem irregularidades

Ao T1 Noticias, Tiquim Júnior negou que tivesse cometido qualquer tipo de irregularidade e informou que o carro citado pelos vereadores foi deixado na oficina para que fosse arrumado. “Quando recebi a presidência, o carro já estava com o motor fundido. O que fiz foi guardá-lo na casa do vereador Virgulino porquê a Câmara não tinha garagem. Lá ele ficou uns sete meses até ser levado para a oficina. O veículo tava sem pneus e outras coisas porque o pessoal tirou para que não fosse roubado. Eu até mandei arrumar o cabeçote. Eu sei que não é certo ter guardado na casa de vereador, mas era o que podia fazer”, alegou.

 

Sem ameaça

Ainda de acordo com Tiquim, ele não fez ameaça de morte. “Tudo isso é mentira. Aconteceu que eles queriam me obrigar a votar na chapa deles e como eu não quis eles disseram que iam tomar uma providencia e pedir uma auditoria contra mim. Foi isso que aconteceu, não houve ameaça, eles que tentaram me coagir”, contou.

 

Perseguição

Tiquim ainda alega ser vítima de perseguição. “Eles tem raiva porque não preciso comprar voto para ganhar a eleição. Ganho todas na raça. Além disso, vale lembrar que as minhas contas de 2011 foram aprovadas pelo Tribunal, então não há irregularidades”, finalizou.

 

 

 

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