O candidato a governador Vicentinho Alves (PR) pediu apuração rigorosa da Polícia Federal no caso que investiga a suposta liberação ilegal de recursos pelo governador interino Mauro Carlesse (PHS) em período eleitoral. Ambos concorrem ao cargo de governador no mandato tampão, com eleições previstas no próximo dia 24 de junho, em segundo turno.
O candidato a governador Vicentinho Alves comentou o assunto após a queda do sigilo da ação que corre no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a partir da operação de busca e apreensão da Polícia Federal nas secretarias do governo Carlesse, que está liberando verba pública no período eleitoral para favorecer sua campanha, mesmo contrariando a Justiça, segundo aponta a denúncia.
“Considero extremamente graves esses atos não só por afrontar a legislação eleitoral, mas, e principalmente, revelar um tremendo descaso e descompromisso dele com a gestão dos recursos suados do povo tocantinense”, afirmou nesta terça-feira, 5, ao comentar o fim do sigilo da ação que investiga a liberação de recursos do governo feita pelo governador interino Mauro Carlesse em pleno período eleitoral e contrariando a Justiça.
“É também mais uma demonstração de irresponsabilidade desse governo interino que pode sangrar ainda mais as já combalidas finanças do Estado a ponto de deixá-lo ingovernável. Mas ele quer ganhar a eleição de qualquer jeito, mesmo às custas do sofrimento da população”, ressaltou Vicentinho, confiante que a Justiça irá impedi-lo de cometer o que classificou também de crime contra os tocantinenses.
Cerco judicial a Carlesse
A queda do sigilo, como revela o blog do jornalista Luiz Armando Costa nesta terça-feira, 5, indica que começa a se fechar o cerco judicial contra a farra com o dinheiro público promovida pelo do candidato-governador – interino Mauro Carlesse. E uma dessas farras trata-se justamente da liberação recursos via emendas em plena campanha, já condenada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO) e pelo Tribunal de Justiça. A ação é resultado da operação da Polícia Federal de busca e apreensão nas secretarias, sob suspeita de liberação de recursos no período vedado pela Justiça Eleitoral.
Mesmo com parecer contrário da assessoria da Secretaria Estadual da Agricultura a duas semanas da eleição de 3 de junho, Carlesse continuou a farra de liberação de emendas, inclusive no dia 18, mesmo dia do parecer, revela também o blog (https://luizarmandocosta.com.br/noticia/cai-sigilo-da-acao-em-que-policia-federal-fez-busca-e-apreensao-nas-secretarias-sobre-liberacao-de-emendas-parlamentares-chumbo-grosso-por-ai/18527).
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