O candidato a governador do Tocantins pela coligação “A Vez dos Tocantinenses”, senador Vicentinho Alves (PR), reafirmou durante reunião no Jardim Aureny III, em Palmas, na noite de ontem, 19, que vai honrar e cumprir com o pagamento dos direitos do funcionalismo público do Estado. Vicentinho, em pronunciamento durante o encontro que reuniu vários líderes políticos da Capital, criticou veementemente o uso “político e eleitoreiro” dos servidores em época de eleição e condenou o que chamou de “conchavo do atual governador, Mauro Carlesse com o presidente do sindicato dos servidores, Cleiton Pinheiro. Esse governador que aí está e o Cleiton Pinheiro usam o Estado e a boa vontade dos servidores para tirar proveito político”, afirmou o candidato.
Ao citar Cleiton Pinheiro, Vicentinho se refere a uma polêmica envolvendo o presidente licenciado do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe). Em áudio gravado via Whatsapp, Cleiton Pinheiro recomendou a Carlesse que, após as eleições, dispense 21 mil servidores contratados e comissionados do Estado para conseguir cumprir os acordos com os funcionários efetivos. “Estão enganando os servidores. Mas, nós somos diferentes desse povo aí. O que faremos aos servidores? Vamos honrar os compromissos porque direito é direito. Não usaremos servidores para fins políticos eleitoreiros. Temos respeito pela classe do funcionalismo público do Tocantins”, afirmou Vicentinho. “O povo não quer essa estabilidade que aí está... Não quer essa saúde, essa educação e essa corrupção que aí está”, complementou.
Terceirização no Detran vai acabar
Vicentinho reforçou durante a reunião algumas de suas principais propostas, entre elas a de acabar com a terceirização de serviços e taxas do Detran. “Não paguem porque ninguém deve para a corrupção”, afirmou. Vicentinho ressaltou que para equilibrar as contas e fazer o Estado poder, entre outras ações imediatas, pagar todo o funcionalismo no dia 1º de cada mês, cortará gastos com aviões, diárias e outras despesas que consomem atualmente R$ 500 milhões do governo. “Vamos gastar mais com as pessoas, não com a máquina pública”, disse.
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