Ao usar a tribuna na manhã desta terça-feira, 14, o deputado Wanderlei Barbosa (SD) disparou novas críticas à Prefeitura de Palmas. Ele questionou o estacionamento rotativo e os convênios feitos pela gestão na área do Esporte, área em que Wanderlei já vem questionando há um tempo, e falou ainda dos problemas da Saúde e da limpeza pública.
O deputado rebateu as declarações feitas por vereadores da base do Prefeito que questionam a competência de um deputado estadual nos assuntos do município. “O nosso mandato é no Estado. Sou agente público eleito também por este município”, disse.
Wanderlei questionou, ainda, o orçamento para convênios da Fundação de Esportes do Município que, segundo ele informou, é de R$ 11 milhões para o exercício de 2015 e lembrou os quase R$ 900 mil de recursos recebidos pelo time de futebol feminino de Palmas.
Sobre a Câmara de Palmas, Wanderlei questionou a atuação dos vereadores. "Não posso acreditar que os vereadores de uma Câmara atuem desta forma, votaram às pressas", ressaltou o deputado ao fazer um convite a todos os presentes que fizessem uma visita aos campos de futebol do município.
“Foi publicado e o Ministério Público deve estar de olho nessa questão dos convênios e eu vou fazer o acompanhamento, pois há indícios grandes de corrupção”, disparou Wanderlei ao questionar a aplicação dos recursos e convênios da área do Esporte no que diz respeito ao time de futebol e à reforma do Ginásio Ayrton Sena, que segundo ele "está recebendo recursos e as obras estão paralisadas".
O deputado falou ainda da saúde e da limpeza de Palmas. “Temos que observar o que está acontecendo na Saúde, que não tem medicamento, as praças esportivas estão abandonadas e a limpeza também tem que melhorar”, disse.
Estacionamento rotativo
O estacionamento rotativo da Avenida JK e suas imediações, implantado pela Prefeitura de Palmas para melhorar o fluxo nos estacionamentos da região Central de Palmas, foi motivo de dois requerimentos apresentados pelo deputado Wanderlei Barbosa.
Um deles, com a subscrição dos deputados Eli Borges (PROS) e Olyntho Neto (PSDB), solicita que seja normatizado a permanência de 30 minutos sem cobrança, ou seja, a tolerância. Esse teve a urgência aprovada.
O outro requerimento é solicitando uma audiência pública para tratar sobre o assunto. “Por que até no shopping que é da iniciativa privada tem tolerância e no estacionamento público não tem?”, questionou Wanderlei ao lembrar que “o maior objetivo do estacionamento não é arrecadar, mas sim melhorar o fluxo”.
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