O deputado estadual José Roberto Forzani (PT), que antes não quis falar sobre as declarações do deputado José Bonifácio (PR), voltou atrás e enviou nota afirmando que o PT não mama nas tetas do Governo do Estado. Já a também petista deputada Amália Santana não deixou de falar sobre o assunto e declarou que Bonifácio foi desrespeitoso e fez críticas desnecessárias.
Na última terça-feira, 30, na Assembleia Legislativa (AL), Bonifácio declarou pela segunda vez que o PT “mamou nas tetas do governo”, chamou a sigla de “Petezinho” e declarou que o partido estaria cheio de cargos no governo Siqueira Campos.
“Não mamamos nas tetas do Governo do Estado. O PT não participa do Governo, as emendas parlamentares liberadas são constitucionais e é obrigação do Governo do Estado liberar, tanto para deputados de oposição quanto de situação, assim como faz o Governo Federal”, disse a nota de Zé Roberto apontando que nunca discutiu interesses individuais na AL.
Sobre a filiação do empresário milionário Nicolau Esteves, ex-secretário de Saúde do governo Siqueira Campos, Zé Roberto disse que “é um dos nomes discutidos para ser candidato ao Governo nas próximas eleições. No nosso partido todos participam das decisões da candidatura e da construção do plano de governo, que será amplamente debatido com a sociedade tocantinense”.
Amália negou que o PT tenha cargos no governo. “Não posso aceitar que ele chame meu partido de "inho". O Brasil é referência no mundo inteiro por causa das lideranças do Partido dos Trabalhadores. O PT é um partido grande. É o partido que vem governando o Brasil há mais de 12 anos com exemplos ao mundo inteiro. Não desrespeito o partido do deputado Bonifácio”, afirmou Amália.
"O PT não participa do Governo, as emendas parlamentares liberadas, são constitucionais e é obrigação do Governo do Estado liberar, tanto para deputados de oposição quanto de situação, assim como faz o Governo Federal. Sempre discutimos com o Governo pautas coletivas, nunca pedimos nada para atender interesses individuais. As reivindicações que apresentamos são dos próprios trabalhadores e dos movimentos sociais. E mesmo sendo de oposição continuaremos discutindo a agenda de interesse dos trabalhadores”, declarou a deputada.
Sobre a possível adesão do PT ao governo, Amália disse que não é verdade. “Deixamos uma contribuição de forma muito marcante no Parlamento. Nossas emendas foram direcionadas para os municípios de acordo com os anseios dos nossos representados. Não tiramos proveito, estamos ajudando o nosso Estado. Não posso ficar calada. Meu partido merece ser respeitado assim como o partido do deputado”, disse Amália.
Bonifácio chama manifestantes de 'babacas' e acusa PT de 'mamar nas tetas'
Confira a nota do deputado Zé Roberto na íntegra:
- Sobre as declarações do deputado estadual José Bonifácio (PR), o deputado Zé Roberto considera que:
“Não mamamos nas tetas do Governo do Estado. O PT não participa do Governo, as emendas parlamentares liberadas, são constitucionais e é obrigação do Governo do Estado liberar, tanto para deputados de oposição quanto de situação, assim como faz o Governo Federal. Sempre discutimos com o Governo pautas coletivas, nunca pedimos nada para atender interesses individuais. As reivindicações que apresentamos são dos próprios trabalhadores e dos movimentos sociais e mesmo sendo de oposição continuaremos discutindo a agenda de interesse dos trabalhadores”.
- sobre as declarações do deputado José Bonifácio a respeito da filiação do Nicolau Esteves:
“O Nicolau se filiou ao PT e é um dos nomes discutidos para ser candidato ao Governo nas próximas eleições. No nosso partido todos participam das decisões da candidatura e da construção do plano de governo, que será amplamente debatido com a sociedade tocantinense”.
- sobre as declarações de que o interesse na candidatura de Nicolau Esteves seria apenas financeiro, Zé Roberto rebateu:
“Sempre defendemos o financiamento público de campanha, que é uma das pautas da reforma política que está em discussão no Congresso Nacional. No PT todos os filiados contribuem estatutariamente e também contribuem financeiramente nas campanhas de acordo com suas condições. Nossa campanha e nossa política não se baseiam em dinheiro e nem na troca de cargos por apoio político, se baseia na nossa militância e no compromisso que temos com os trabalhadores, e a campanha de 2014 será baseada e construída desta maneira”.
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