Companhias aéreas investem em voos de longa duração

Atualmente a Qatar opera a rota Doha-São Paulo
Descrição: Atualmente a Qatar opera a rota Doha-São Paulo Crédito: Foto: Divulgação

A companhia aérea Emirates adiou para o final de março o início da operação do voo mais longo do mundo. Será entre Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e a Cidade do Panamá. A duração prevista para percorrer os 13.800 quilômetros entre as duas cidades é de 17 horas e 35 minutos e vai desbancar o recorde atual da Qantas, que faz em 16 horas e 35 minutos o trajeto entre Dallas (EUA) e Sidney (Austrália).

 

Outros voos ultralongos estão previstos para entrar em operação ainda este ano: a própria Emirates vai implantar uma conexão sem escalas entre Dubai e Auckland (Nova Zelândia), com 17 horas e 15 minutos; a Qatar também do Oriente Médio, quer fazer voos entre Doha e Santiago do Chile, com previsão de 18 horas e 25 minutos, e entre Doha e Auckland, com duração prevista de 18 horas e 35 minutos.

 

E tem mais: no início deste mês a United anunciou que pretende criar, em 1º de junho, voos diários entre San Francisco (EUA) e Cingapura (Malásia) com tempo estimado de 16 horas e 20 minutos. A Qantas planeja voos sem escalas entre Perth (Austrália) e Londres – aproximadamente 18 horas e 30 minutos – e a Singapore pretende retomar em 2018 a rota Cingapura/Nova York, com previsão de 18 horas e 50 minutos de duração.

 

Atualmente a Qatar opera a rota Doha-São Paulo, feita em 14 horas e 40 minutos.

 

Para obter sucesso nas novas rotas, com voos tão longos, as companhias devem investir em conforto para dar condições aos passageiros para permanecerem tanto tempo dentro das aeronaves sem sofrer nenhum efeito danoso à saúde.

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